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terça-feira, 14 de junho de 2016

DIREÇÃO PARA VIVER CRISTÃMENTE - Parte I


Salve Maria, 
Publicaremos uma sequência de textos retirados do livreto do Pe. Quadrupani: "Direção para viver cristãmente". São dicas valiosas e animadoras para nos auxiliar na prática da vida cristã. Aproveitem! 

Viva Cristo Rei!






DIREÇÃO PARA VIVER CRISTÃMENTE


Rev.  Padre  Quadrupani - Barnabita.


Capítulo I - Relações com Deus

 Os deveres do cristão para com  Deus  reduzem-se  a  prática da religião,  e,  por  conseguinte,  a aperfeiçoar-se, sobretudo  no  uso da  oração,  no  modo  de  ouvir  a missa,  na  frequência  da  confissão e  da  comunhão,  na  leitura  espiritual  e  na  santificação  dos  dias santos.  Toquemos  rapidamente  todos estes  diversos  assuntos.




ORAÇÃO



1)       A  oração  é  o  meio  ordinário  por  onde  Deus  nos  comunica  suas  graças. “A  oração eleva-se do homem para Deus, diz  Santo  Agostinho,  e  a graça desce  de  Deus  sobre  o  homem”.

2)       Mas  todas as  coisas  têm sua  medida  e seu  limite.  Quando, nas  Santas Escrituras, se ordena que  oremos  constantemente,  não se  deve  entender  a  respeito  da oração  atual,  o  que  seria  impossível  ao  homem  neste mundo; mas  do  desejo de glorificar a Deus em  todas  as  nossas ações, desejo que  deve  ser  permanente  em  nós. Por  isso  Santo  Agostinho  disse: “Se  o  vosso  desejo  for  frequente, frequente  será  a  vossa  oração; se vosso  desejo  for  continuo,  continua  será  a  vossa  oração”.

3)       A  duração  da  vossa  oração  deve  medir-se  pela  disposição da  vossa  alma  e  obrigações  do vosso  estado.


4)       Aquele que prolonga a sua oração até se enfastiar e sobrecarregar  o  espirito  opõe-se  ao mesmo  fim  da  oração,  que  é  conservar  em  todo  seu  fervor  o  desejo  de  glorificar  a  Deus. Esta doutrina,  exposta  com  lucidez por S.  Tomás,  não  deveria ser esquecida  por  essas  almas,  excelentes em  tudo  o  mais,  mas  que  pelo excesso de  suas  orações  abatem o espirito  em  vez  de  o  reanimarem. O  homem  de  temperança  e  bom senso cessa  de  comer quando está satisfeito,  ou quando sente alguma dor  de estomago,  por melhores que sejam e mais requintados e saborosos os  alimentos  que  se  lhe  sirvam.

5)       Nunca  deveis  deixar  de cumprir  as  obrigações  do  vosso estado  para  orardes  segundo  o  vosso gosto. S. Tomás ensina que na  ocasião  em  que  estamos  aplicados  aos  nossos  deveres  segundo  a  vontade  de  Deus,  recebemos  da  Sua  mão  as  graças  de que havemos mister, ainda mesmo sem  essa  oração  frequente.  Estão em  seu  lugar  o  trabalho  e  a  fadiga.  Há  até  mais  merecimento do que em  entreter-se  somente  no pensamento  dele,  como acontece durante  a  oração.

6)       Fugi  desse  cuidado  que vos  impele  a  multiplicar  vossas orações vocais; aplicai-vos antes a santifica-las,  recitando-as  com sossego,  atenção  e  devoção.  Não é  a  abundancia  de  sustento,  que dá  vigor,  mas  sim  a  sua  boa  digestão.  É  por  isso  que  S.  Francisco  de  Salles  dizia:  "nosso amor  próprio  é  um  grande  embrulhador,  que  abraça  sempre muito e nada  aperfeiçoa.  Pouco e bem  é  o  que  faz  o  homem prudente  e  sábio;  muito  e  mal é  o  que  faz  o  insensato  e  presumido”.




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