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sábado, 4 de março de 2017

A MORTIFICAÇÃO CRISTÃ – Parte 1: Objeto da mortificação cristã







Salve Maria!

Daremos início a uma série de 14 publicações sobre Mortificação Cristã, extraídas do artigo “La mortificación cristiana”,  escrito pelo Cardeal Desidério José Mercier.

Publicamos excertos do artigo (em trechos curtos) para facilitar a leitura e meditação e para nos ajudar a melhor praticar a mortificação cristã no nosso dia a dia.


O artigo foi dividido desta forma:

Parte 1: Objeto da mortificação cristã


Uma santa Quaresma a todos.

Viva Cristo Rei.

 ***

 A MORTIFICAÇÃO CRISTÃ – Parte 1

Objeto da mortificação cristã




A mortificação cristã tem por fim neutralizar as influências malignas que o pecado original ainda exerce nas nossas almas, inclusive depois que o batismo as regenerou.

Nossa regeneração em Cristo, ainda que anulou completamente o pecado em nós, nos deixa sem embargo muito longe da retidão e da paz originais.

O Concílio de Trento reconhece que a concupiscência, ou seja, o triple apetite da carne, dos olhos e do orgulho, se deixa sentir em nós, inclusive depois do batismo, afim de excitar-nos às gloriosas lutas da vida cristã (Conc. Trid., Sess. 5, Decretum de pecc. orig.).

A Escritura logo chama esta triple concupiscência de “homem velho”, oposto ao “homem novo” que é Jesus que vive em nós e nós mesmos que vivemos em Jesus, como “carne” ou natureza caída, oposta ao “espírito” ou natureza regenerada pela graça sobrenatural.

Este velho homem ou esta carne, ou seja, o homem inteiro com sua dupla vida moral e física, deve ser, não digo aniquilado, porque é coisa impossível enquanto dure a vida presente, mas sim mortificado, ou seja, reduzido praticamente à impotência, à inércia e à esterilidade de um morto; há que impedir-lhe que dê seu fruto, que é o pecado, e anular sua ação em toda a nossa vida moral.

A mortificação cristã deve, portanto, abraçar o homem inteiro, estender-se a todas as esferas de atividade nas quais a natureza é capaz de mover-se. Tal é o objeto da virtude de mortificação. Vamos indicar sua prática, recorrendo sucessivamente as manifestações múltiplas de atividade em que se traduz em nós:

I) A atividade orgânica ou a vida corporal;
II) A atividade sensível, que se exerce seja debaixo da forma do conhecimento sensível pelos sentidos exteriores ou pela imaginação, seja debaixo da forma de apetite sensível ou de paixão;
III) A atividade racional e livre, princípio de nossos pensamentos e de nossos juízos, e das determinações de nossa vontade;
IV) Consideraremos a manifestação exterior da vida de nossa alma, ou nossas ações exteriores;
V) E, finalmente, o intercâmbio de nossas relações com o próximo. 



Cardeal Desidério José Mercier

Excerto do Artigo “La mortificación cristiana”




 
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