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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Obrigação de vários estados - Santo Antônio Maria Claret



OBRIGAÇÕES DOS CHEFES DE FAMÍLIA

1- Sustentar a família conforme o próprio estado.
2- Não dissipar os bens da família em jogos nem em vaidades.
3- Pagar pontualmente o ordenado aos criados, jornaleiros.
4- Vigiar sobre os costumes de seus filhos e dependentes.
5- Procurar que frequentem a palavra de Deus e os santos Sacramentos.
6- Corrigí-los com prudência.
7- Castigá-los sem paixão de ira etc.
8- Tratá-los com benevolência.
9- Tê-los ocupados.
10- Assistí-los em suas doenças.
11- Edificá-los com o bom exemplo.
12- Encomendá-los a Deus, e proporcionar-lhes bons mestres, patrões etc.
13- Procurar a devida separação entre filhos e filhas, e pessoas de diferente sexo.
14- Não admitir pessoa alguma que possa, com suas conversações, ou de qualquer outra maneira, ser motivo de escândalo à família.

OBRIGAÇÕES DOS FILHOS E DEPENDENTES

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Sexta Porta: O Protestantismo

Sexta Porta do Inferno: O Protestantismo 


 

O protestantismo é inimigo jurado da nossa Santa Religião. Nega os dogmas mais santos: o Santo Sacrifício da Missa, a Confissão, a Comunhão, a maior parte dos sacramentos, a existência do purgatório, a instituição Divina da Igreja, a autoridade do Papa, a legitimidade do culto dos santos
Neste particular, vai até a caluniar aos católicos, dizendo que adoram os santos, as imagens. Não, mil vezes não! Não adoramos os santos. Adoramos só a Deus. Quanto aos santos, nós os honramos, pedimos sua proteção junto de Deus. Honramos as imagens como sendo os retratos dos santos. 
Que mal haverá nisso? Não podemos honrar o retrato de um pai, de uma mãe, de um benfeitor, colocá-lo em nossa sala, no lugar de honra? 
Se Deus, outrora, proibiu aos judeus que tivessem imagens, é porque os judeus habitavam no meio de idólatras e estavam expostos a cair na idolatria. Foi uma medida disciplinar e passageira. Aliás, o mesmo Deus deu ordem a Moisés que adornasse a arca com imagens de anjos. Se os protestantes não têm outra coisa que nos exprobrar, calem-se; esta acusação cobre-os de ridículo.

É inegável a existência do perigo protestante no Brasil. [Nota do blog: hoje, vemos bem o que representou a "tolerância" com o inimigos de Deus! Em casa esquina uma nova Igreja (seita), uma nova "religião". Antes uma borracharia, um salão de festas ou um bordel... e hoje "templo"!!! E os "pastores"? Surgem do nada, de seminário algum... acordam um dia "ungidos" por aquele deus que criaram para si. Manipulam a verdade, reinterpretam as Escrituras (católicas!!!), inventam doutrinas e criam falsos dogmas.]

Não se deve, porém, temer exageradamente o protestantismo porque ele tem contra si a promessa feita por Cristo à sua Igreja e porque de sua natureza tende a se desagregar, dividir e multiplicar-se. Todas as tentativas de união serão sempre uma paródia da verdadeira união de fé. Ademais o Brasil nasceu, cresceu e vive ainda sob o bafejo santo da Igreja Católica, e não quer ser ingrato às bênçãos celestes, simbolizadas pela constelação bendita do Cruzeiro do Sul. Não se deve, portanto, exagerar o perigo protestante. [Nota do blog: aqui, o bom autor se enganou. Nem mesmo o santo bafejo da Igreja Católica, nem a bendita constelação do Cruzeiro do Sul bastaram para impedir o avanço desse câncer que leva ao ateísmo (vide a Europa!) O Concílio Vaticano II pariu, entre tantos males, a Teologia da Libertação que fez estragos imensos em solo brasileiro. O modernismo fez o resto. Hoje, há tantos abusos litúrgicos, blasfêmias e sacrilégios perpetrados nas igrejas de nosso País, que é de se estranhar que a mão Divina ainda não tenha pesado sobre nós! Graças a Deus, temos pequenos bastiões da Igreja Católica, corajosamente defendidos por católicos fiéis à Tradição bimilenar da Igreja, e que mantêm viva a Fé e a Missa de Sempre, a Missa Tridentina!] .

Mas, doutra parte, não deve ser desprezado ou descurado.

A fé, na verdade, foi prometida à Igreja e não às nações; estas, como os indivíduos, a podem perder; e não padece dúvida que o protestantismo é um sério perigo que poderá ser grave se não se empregarem os remédios aptos e convenientes.

Não se devem desprezar os protestantes, porque são nossos irmãos transviados e cegos. Nem é tática bélica desprezar o inimigo, ainda que aparente fraquezas. [Nota do blog: aqui, por amor à verdade, devemos fazer um aparte. Nosso irmão é quem é filho de nosso pai e nossa mãe. . Nosso Pai é a Santíssima Trindade, nossa Mãe é a Santa Igreja. Por parte de quem os protestantes são nossos irmãos se eles renegam um e outra? E mais, quando eles dizem "Deus" ou "Cristo" ou "Espírito Santo" ou "Bíblia", estão falando do mesmo Deus nosso? Do mesmo Cristo? Do mesmo Espírito Santo? Da mesma Bíblia? A resposta claramente é NÃO! E o motivo é simples: se fossem os mesmos então Eles seriam... mentirosos, porque falam uma Verdade a nós e outra a cada uma das inúmeras denominações protestantes existentes. Bom, pelo Catecismo sabemos que Deus não pode se enganar e não quer nos enganar. Logo, não se trata das mesmas pessoas, da mesma Fé, das mesmas Escrituras. São simulacros, imitações baratas, fraudulentas, com o único fim de enganar as almas crédulas ou desleixadas. Quem estuda o Catecismo... não se deixa enganar tão facilmente.]

Se não se deve exagerar nem diminuir o perigo, é preciso considerá-lo em seu justo limite.

Daí a necessidade de um estudo leal e ponderado sobre as forças e elementos do protestantismo no Brasil. Quanto maior for o estudo, tanto melhor será o combate. [Nota do blog: alguns links com livros do pe. Júlio Maria De Lombaerde: http://alexandriacatolica.blogspot.com.br/2011/12/objecoes-e-erros-protestantes-com-as.html. No blog desse link, encontrarão mais livros deste bom padre].

Devemos combater os protestantes:

Com grande caridade, muita paciência e ardente zelo pela sua conversão; com constante e sólida instrução, do povo nas verdades reveladas; com a prática das virtudes cristãs e com a frequência dos sacramentos; advertindo os fiéis dos enganos; dando bom exemplo; com o sacrifício e orações fervorosas para que todos sejam uma só coisa (Jo 17, 22).

O protestantismo foi fundado por Lutero. Quem era Lutero? Um frade que, depois de passar muitos anos no convento, deixou a vida religiosa, deixou seu hábito e... casou. Com quem? Com uma freira, chamada Catarina, que ele mesmo tirou do convento. Lutero viveu e morreu na crápula, na orgia, no escândalo. [Nota do blog: e... morreu suicida! Sim, certamente, antes de morrer o suicida pode ter-se arrependido... se deu tempo! Mas para alguém chegar a esse ponto, imagine a loucura que habita em sua mente, quantos "fantasmas" carrega, quanta culpa! Como devia ser infernal sua vida para buscar logo o Inferno...] Julgai se Deus pode suscitar semelhante apóstolo para reformar a Igreja ou fundar uma nova religião.

Não discutamos com protestantes, não vamos ao seu culto, nem por curiosidade. Não leiamos suas bíblias, seus folhetos. É pecado mortal ter consigo uma bíblia protestante. Tudo isso expõe nossa fé a naufragar
.

Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953. Grifos nossos. 


CONTINUA...  


Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo 

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As Portas do Inferno - Quinta Porta: A Má Educação dos Filhos

Quinta Porta do Inferno: A Má Educação dos Filhos


 

Quantos pais se perdem e perdem a seus filhos porque não os educam no temor e amor de Deus, não cumprindo os cinco deveres principais que lhes impõe a paternidade, o amor, a correção, a instrução, a vigilância e o bom exemplo.

Maus pais que não amam os filhos como devem amá-los. Certos homens não merecem o belo título de pais. Desperdiçam no jogo, na bebida, na devassidão o dinheiro que ganham, deixando faltar aos filhos o estrito necessário. Pais monstruosos, piores que os irracionais, que sabem passar fome para dar de comer a seus filhos. Há mães que amam aos filhos, mas só a parte material, o corpo. Quanto à alma, pouco ou nada se ocupam dela. Adiam o batismo semanas e meses, deixando o filho entregue a Satanás e em perigo de morrer pagão. Quantas almas perdidas e quantas outras estragadas para sempre. Quanto mais Satanás se demora no coração do filho, mais o estraga. Toda a preocupação, todos os cuidados para com o corpo, até o luxo, até as modas mais indecentes, e quase nada para a alma.

Que será daquela filha a quem a mãe procura inspirar só vaidade, a quem fala só de beleza, a quem enfeita como uma divindade? Será uma moça vaidosa, orgulhosa. Ai do moço que a tomar por esposa, porque será uma esposa leviana, exigente, cuja paixão do luxo nada poderá satisfazer. Será daqui a pouco a desavença, a suspeita, a briga, o abandono, a ruína do lar.

Quantos pais, quantas mães mormente perdem a si mesmos porque não cumprem o dever da correção. O homem nasce inclinado ao vício, diz a Escritura. No coração da criança madrugam os maus instintos. Bem cedo é preciso reprimi-los, corrigir os filhos, dai a pouco será tarde, impossível.

Como corrigir? A força de gritos e descomposturas? Isso só serve para ensinar tudo quanto há de palavras feias. A força de pancadas? Isso avilta e embrutece. Em primeiro lugar é preciso avisar: — “Meu filho, não faças isso, não andes em tal companhia, não convém, não pode ser, não consinto.” — Às vezes este aviso será suficiente. Em caso de reincidência na mesma falta, é necessário repreender energicamente e ameaçar e, enfim, no caso de nova reincidência, castigar severamente.

Até quando os pais têm obrigação de corrigir os filhos? Não se esqueçam que, enquanto filhos, não há grandes, nem velhos, não há filhos de barba branca. O filho, enquanto tiver filho, sempre será pai, e ai do pai que não avisa, repreende e corrige seu filho, e ai do filho que não atende às justas recomendações de seu pai.

Cedo também deve começar a instrução, porque tudo depende do começo, tudo depende pois, principalmente, da mãe. Feliz, mil vezes feliz quem teve uma mãe cristã e piedosa. Tal a mãe de S. Luís, rei da França. Tendo nos braços seu filhinho, dizia: “Meu filho, eu te amo muito, mas tu tens no céu um Pai, uma Mãe que te amam ainda mais; cuidado, não faças nada que possa ofendê-los, não cometas pecado. Antes quisera ver-te agora mesmo morrer em meus braços, que ver-te mais tarde, rei da França, cometer um só pecado mortal.” 
Mãe, o coração dessa criança, vosso filho, é um papel branco em que podeis escrever o que quiserdes. Gravai nele ódio ao pecado, amor a Deus, devoção a Maria Santíssima.

Ensinai e mandai ensinar-lhe o catecismo. É uma obrigação gravíssima. A mãe que não manda seu filho ao catecismo, onde é possível, é indigna de absolvição. Meninos e meninas de dez, doze anos, moços e moças que nunca apreenderam uma palavra de catecismo, nada sabem de religião e de suas obrigações, e por isso não se confessam, não comungam, vivem no pecado, é o que encontramos todos os dias. Os culpados são os pais. Quantas moças põem o pé no inferno no dia em que casam porque assumem uma obrigação que são incapazes de cumprir: ensinar aos filhos a amarem e servirem a Deus. Que responsabilidade e como poderão salvar-se? Perdem a si e a seus filhos.

Mandai vossos filhos à escola, para que aprendam pelo menos a ler e escrever. Depois do pecado a coisa mais triste e funesta é a ignorância. Mas, cuidado! Vede bem que escola, que colégio, que mestres. Há escolas e colégios sem religião. Dali sairão vossos filhos sem fé e sem costumes. Não faltam as escolas e os colégios católicos. Vigilância neste ponto.  [Nota do blog: o livro foi escrito em 1953, onde o analfabetismo era maciço e ainda não havia doutrinação marxista nas escolas e sobravam escolas católicas. Hoje, devemos seguir o caminho inverso: tirar os filhos da escola e ensiná-los em casa! Até mesmo nas escolas que se dizem católica o perigo ronda as almas...]

Vigilância em todos os sentidos. O maior bem que os pais possam deixar a seus filhos não são muitas riquezas, terras, dinheiro, mas a inocência e os bons costumes. Por isso seu grande empenho deve ser conservar-lhes este tesouro. Tarefa difícil em um mundo em que tudo é escândalo. Só uma grande vigilância. Os pais devem trazer os filhos presos debaixo de seus olhos. Sem esta sentinela de vista não escapam à corrupção. Vigilância, pais e mães; que vossos filhos não vejam nunca nada, nem em casa nem fora de casa, nem de dia nem de noite, nada capaz de ofender a inocência. Mas quantos pais, diz um santo, têm mais cuidado com seus animais, suas criações, que com seus filhos! Quantos pais deixam seus filhos andarem aonde e com quem quiserem; quantas mães deixam meninos e meninas brincarem longe de seus olhos. Quantas crianças saem de casa inocentes e voltam culpados; quantos moços e moças acham sua perdição em noites de festas, de volta por estradas escuras e desertas! Quantos desastres! Pais e mães, onde andam vossos filhos e filhas, que casa, que pessoas, que divertimentos frequentam? Examinai vossa consciência, condenai-vos, antes que Deus a examine e vos condene.

Se é um grande pecado dos pais não afastarem os filhos do pecado, é um crime enorme levá-los ao pecado pelo mau exemplo. Tal pai, tal filho; tal mãe, tal filha. Filho de peixe sabe nadar, diz o adágio. Nada mais eficazmente funesto que o mau exemplo dos pais. Os pais não rezam, o pai não se confessa, a mãe não vai à Missa aos domingos, os filhos hão de fatalmente imitar seu procedimento. 
Por que rezar? — disse um dia uma menina à sua professora — eu nunca vejo papai nem mamãe rezarem. Que dizer dos pais que oferecem aos filhos o espetáculo positivo do vício e do pecado, pais que se embriagam, brigam, blasfemam; certas mães cuja vida é o pecado... os filhos o sabem e se envergonham, o que não os impedirá de, mais tarde, trilharem o mesmo caminho.

“Ai do homem, disse Jesus Cristo, que dá escândalo, isso é, dá mau exemplo”; por conseguinte, mil vezes ai dos pais que escandalizam seus filhos: “seria melhor lhes amarrar ao pescoço uma pedra e serem lançados ao mar.”

“Maldito seja meu pai, disse um condenado à morte, à hora de subir ao cadafalso, a ele é que devo a minha desgraça; nunca me ensinou meus deveres para com Deus e os homens, deixou-me frequentar más companhias, deu-me em tudo o mau exemplo.” Faz horror pensar que no inferno muitos filhos amaldiçoam aos pais e muitos pais aos filhos, porque foram uns para outros causadores de sua condenação.

Pais e mães, amai a vossos filhos com amor cristão, educai-os no amor e temor de Deus, afastai-os do mal e dai-lhes em tudo o bom exemplo, e vossos filhos vos darão gosto, neste mundo serão vossa consolação e no outro, vossa coroa.


Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953. Grifos nossos. 


CONTINUA...  

Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Plantas medicinais que combatem a diarreia

A diarreia pode ser causada por diversos fatores, como intolerância a determinados alimentos, excessos alimentares, parasitas intestinais, colite, enterite e diversos processos inflamatórios. Não é qualquer evacuação líquida que pode ser chamada de diarreia. Geralmente considera-se como diarreia a evacuação frequente, líquida ou pastosa. Para combater a diarreia de causas alimentares, no adulto, é necessário abstinência de chocolate, balas, doces, refrigerantes, alimentos industrializados e de origem animal, alimentos gordurosos (frituras, laticínios, margarinas, ovos), substituindo-os por alimentação composta por frutas frescas da época, vegetais e legumes crus, cereais integrais. Diarreias muito prolongadas ou muito frequente oferecem risco de desidratação, principalmente em crianças ou idosos. É recomendável beber água pura e fresca em abundância, água-de-coco ou soro caseiro em situações necessárias.

Receita do soro caseiro: 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (sopa) de sal para 1 litro de água. Misturar bem e beber uma xícara ou mais, 3 vezes ao dia. As indicações a seguir são somente auxiliares para casos simples, devendo ser suspensas assim que houver melhora completa. Na persistência dos sintomas, principalmente em bebês, deve-se procurar orientação médica.


Maçã (Pyrus malus L.-Rosaceae), Outro nome popular: macieira. Outros idiomas: apple (inglês), manzana (espanhol), melo comune (italiano), pomme (francês), kultur-apfel (alemão).

Trata-se de uma arvoreta com mais de 4.000 variedades, a maçã possui substâncias anti-inflamatórias e cicatrizantes, além de reguladores hormonais que a tornam um alimento altamente medicinal, indicado em milenares receitas europeias como tônico geral e para tratar doenças do estômago, dos rins e intestinos. Sua origem é da Ásia Central. Suas propriedades medicinais são: adstringente suave, anti-inflamatória (como foi citado acima), anti-irritante, antibacteriana, cicatrizante (como citado acima), descongestionante, emoliente, estimulante do fechamento dos poros, fortalecedora, refrescante, reguladora do pH, suavizadora, tônica (como foi citado acima).

Receitas à base de maçã: suco medicinal: bater no liquidificador 4 maçãs maduras, com casca, e 2 copos de água. Peneirar. Tomar 1 copo de manhã em jejum.


Goiaba (Psidium guayava) - A casca, o fruto verde e as folhas novas e os brotos da goiaba estancam a diarreia e são cicatrizantes e anti-inflamatórios.

Receita à base de goiaba e maçã: comer goiabas ou maçãs verdes diariamente.

Receitas à base de goiaba contra diarreia: poção antidiarreica: pique 2 goiabas médias bem verdes e bata no liquidificador com 2 xícaras (chá) de água. Em seguida, ferva por 10 minutos. Coe espremendo em um pano. Tome quando necessário.

Chá contra diarréia: ferva 8 colheres (sopa) de casca picada em 2 xícaras (chá) de água, por 5 minutos. Deixe amornar e coe. Tome 1 xícara de uma só vez e outra aos goles, depois de cada evacuação. Em vez da casca, podem ser usados folhas e brotos novos.

Chá de brotos contra diarreia: ferva 5 brotos em 1 copo de água, deixe amornar e coe. Tome várias vezes ao dia, até cortar a diarreia.


Banana (Musa sapientium)- é o fruto da bananeira, uma herbácea gigante de frutos estéreis, desenvolvida há milênios por agricultores da Índia. Ela só se multiplica pela divisão de rizomas (caules subterrâneos). Existem diversas variedades de banana, como nanica, da-terra ou maçã, todas com propriedades semelhantes. O fruto é muito nutritivo, fornecendo até 30% de carboidratos, além de potássio, sódio, fósforo, cloro, magnésio, enxofre, silício, cálcio e vitaminas A, B1, B2, niacina e C. O fruto pode ser comido maduro ao natural, ou cozido, temperado com açúcar ou com sal. A polpa do fruto possui uma substância adstringente que acalma os intestinos; é indicada também para casos de úlcera e gastrite. A banana é contraindicada para os diabéticos, por causa do grande teor de açúcar e carboidratos.

Receita à base de banana: durante uma semana, substituir uma refeição do dia por apenas banana-prata ou banana-maçã madura. Comer a quantidade suficiente para aplacar completamente a fome e não usar nenhum outro tipo de alimento, apenas um suco natural sem açúcar.


Importante: Não faça uso dessas plantas medicinais sem antes consultar o médico!


por Kátia Schmidt Rodrigues, Bióloga-Especialista em plantas medicinais - E-mail: katiafitoterapia@uol.com.br 



Fonte: http://www.semanariozonanorte.com.br/exibenoticia.asp?idnews=3791

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Quarta Porta: A Embriaguez

Quarta Porta do Inferno: A Embriaguez


 

“Não erreis: os bêbados não herdarão o reino de Deus”, diz S. Paulo. 
A embriaguez é um dos vícios mais vergonhosos e funestos. O seu efeito imediato é privar o homem do uso da razão e até de seus membros
Este pecado ultraja a Deus porque mancha e apaga no homem a imagem de Deus. Pela sua alma o homem é a imagem de Deus. Como Deus, a alma conhece, ama e quer. Vede agora o escravo da bebida. Onde está a imagem de Deus? 
O embriagado é incapaz de formar uma ideia. Semelhante ao animal, não é capaz de exprimir seu pensamento. Onde estão seus sentimentos? Só tem instinto de bruto. Onde está sua liberdade? Faz o que não quer e não faz o que quer. Chega a ponto de não poder ficar de pé, de não poder dirigir seus passos, de cair. 
Um dia, um bêbado caiu numa sarjeta. Chega um cão, olha, fareja-o festejando-o com a cauda. O cachorro parecia satisfeito por encontrar um colega. Mas depois o cachorro foi-se embora, e o bêbado ficou deitado na lama, porque não podia arredar-se do lugar. Deus fez o homem grande, diz a Escritura, mas, pelo vício, o homem nivelou-se ao bruto.

O alcoólico é inimigo de sua alma, porque calca aos pés todos os mandamentos da lei de Deus. Amai a Deus sobre todas as coisas, diz o primeiro mandamento. 
O escravo da embriaguez é do número daqueles que S. Paulo estigmatiza, quando diz: “Seu ventre é seu Deus”. O bêbado blasfema frequentemente, roga pragas, jura falso, profana o dia do Senhor, é mau filho, mau pai, mau esposo, briga, fere, às vezes mata. Como é raro dois embriagados separarem-se sem trocar uns murros e se estragar a cara.

Quanto ao sexto mandamento, são obscenidades de toda espécie, pensamentos, desejos, palavras, olhares, ações, brutalidades que os próprios irracionais ignoram. No vinho está a luxúria, diz o Espírito Santo.

O alcoólico é inimigo de seu corpo. O álcool é um veneno, acaba sempre por estragar e matar. Exerce um efeito funesto sobre o estômago, o coração, os rins. Os médicos contam até vinte doenças quase todas mortais, causadas pelo álcool. De 120.000 pessoas que morrem cada dia, 20.000 morrem diretamente pelos excessos alcoólicos.

O alcoólico é inimigo de sua família. Uma boa moça regozijava-se na doce esperança de em breve achar-se ao lado de um moço, o preferido do seu coração, para levar com ele uma vida cheia de alegria e de felicidade. Por ele deixou pai e mãe, a ele dá sua mocidade, seu coração, suas forças, seu trabalho, sua vida. E o moço lhe promete torná-la feliz, promete-o, jura-o, até, ao pé do altar. E, agora, escravo da embriaguez chega em casa bêbado, envergonha sua esposa, a contrista, a descompõe, a maltrata, e, às vezes, deixa-lhe faltar o estrito necessário. Que ingratidão, que traição!

Este pecado levanta contra ele um brado de maldição, arrancado de um coração esmagado. O eco desta maldição subirá até ao trono de Deus, para bradar vingança contra o violador do amor conjugal.

Mau esposo, talvez pai pior ainda. Filhos idiotas, raquíticos, epiléticos; eis, geralmente, a descendência do alcoólico. E estas pobres criaturas geralmente nascem predispostas ao vício. O fruto não cai longe da árvore, diziam os antigos. Que educação dará aliás tal pai a seus filhos? Que ouvem os filhos? Palavras obscenas, conversas ímpias. Que veem? brigas, escândalos. Pai miserável, que responderás no dia do juízo, quando Deus te perguntar qual o exemplo que deste a teus filhos?

Renunciai ao vício, cristãos, e gozareis as satisfações da virtude e da abundância, os encantos da vida de família, tão puros e tão santos. Que alegria ver-se objeto da afeição de uma esposa, ter filhos sadios e bem educados!

Fugi, pois, do maldito vício da embriaguez. Rezai, frequentai os sacramentos, afastai-vos da ocasião, principalmente, lembrai-vos da palavra de S. Paulo: “Os bebedores não entrarão no céu”.


Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953. Grifos nossos. 


CONTINUA...  

Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Terceira Porta: A Profanação do Dia do Senhor

Terceira Porta do Inferno: A Profanação do Dia do Senhor


 

A santificação do domingo comporta duas coisas: a cessação do trabalho e a oração.

Aos domingos não se pode trabalhar sem necessidade ou por motivo justo: “Trabalhareis durante seis dias, disse outrora Deus aos israelitas, mas ao sétimo dia não fareis nenhum trabalho, nem vós nem vossos servos”.
Trabalhar aos domingos é, pois, uma desobediência formal a Deus.

O trabalho do domingo é um desastre para o corpo, para a alma e mesmo para a fortuna.

As máquinas de bronze e de aço não podem trabalhar semanas e meses seguidos. Forçosamente, de quando em vez, é preciso pararem, repousarem, senão arrebentam. Não somos de bronze nem de aço, somos de carne. Sem o repouso de oito em oito dias, dizem os sábios, os homens abreviam consideravelmente sua vida.

Quereis ver um povo sadio, forte, alegre? Vede as nações que respeitam o domingo. Quereis ver um povo doentio, fraco? Considerai os países em que o dia do Senhor é profanado.

Quanto à alma, o trabalho ao domingo faz que o homem nem se lembre dela. Quem trabalha sem cessar torna-se material como a terra que cultiva, como as máquinas que maneja, torna-se um animal, um bruto.

Notou-se que os revolucionários, os criminosos têm-se recrutado principalmente entre os profanadores do domingo.

Afinal nossos interesses temporais pedem que santifiquemos o domingo.

Se Deus não constrói a casa, diz o profeta, em vão trabalham os que a edificam.

O trabalho ao domingo é como o bem mal adquirido, atrasa. Deus não engana. Ora, disse aos judeus: “Guardareis o dia do Senhor e respeitareis meu santuário: se fizerdes estas coisas, eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo e a terra e as árvores darão o seu fruto; comereis o vosso pão a fartar e habitareis seguros em vossa terra. Se, pelo contrário, rejeitardes meus mandamentos, visitar-vos-ei em minha cólera, vossas árvores, vossos campos, não darão seu fruto, farei que o céu seja como ferro e a terra como bronze, plantareis debalde a vossa semente e vossos inimigos a comerão, as feras devorarão vosso gado, mandarei a peste, a guerra, a fome”
Repousemos, pois, ao domingo e santifiquemos este dia pela oração.

A oração obrigatória é a Santa Missa, para quem não tem um motivo justo de dispensa. Estes motivos são os seguintes: doenças, cuidados de crianças ou de doentes, grande distância da igreja (mais de uma hora de caminho, a pé), falta de companhia para senhoras, pobreza tal que a gente não possa se apresentar na igreja sem se envergonhar. As mães que têm crianças pequenas procurem alguém que possa substituí-las, para que, pelo menos de vez em quando, possam ouvir a Santa Missa.
Não esqueçamos que faltar à Missa por descuido, por preguiça, é pecado grave. Mau sinal, péssimo sinal, perder a Missa aos domingos. Enquanto o homem aos domingos veste a roupa limpa, toma o caminho da igreja, assiste ao santo sacrifício, ouve a palavra de Deus, há esperança. Embora este homem se tenha desviado de Deus, um dia voltará para ele.

Mas, quando o homem chegou a este ponto de embrutecimento que não faz mais distinção entre dia de serviço e dia de domingo, não há mais esperança. Não é mais cristão, não é mais homem, é animal. É a perda da alma, é o inferno.

Que dizer agora dos que não só profanam o dia do Senhor pelo trabalho e a perda de Missa, senão pelo pecado propriamente dito. Infelizmente, para muitos, o domingo é o dia do pecado, da embriaguez, do jogo, do escândalo.

Que crime! Roubar a Deus o dia que ele reservou para sua glória e para nossa salvação, e consagrá-lo a Satanás pelo pecado!

O que digo do domingo, digo-o das festas que, muitas vezes, em lugar de serem festas dos santos, são festas do demônio, pela devassidão. Assim é que outrora os judeus celebravam os domingos e as festas e por isso Deus lhes disse: “Eu tenho horror de vossas festas, lançar-vos-ei em rosto as imundícies de vossas solenidades”.  
O que Nossa Senhora e os santos esperam de nós nos seus dias de festas não são músicas, foguetes, danças, jogos, orgias, mas orações fervorosas, confissão, comunhão. Só assim nos tornamos merecedores de seus favores.

Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953.Grifos nossos. 

CONTINUA...  

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1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Segunda Porta: O Furto

Segunda Porta do Inferno: O furto


 

Não erreis, diz o mesmo apóstolo, os ladrões não herdarão o reino de Deus.

O furto consiste em tomar, sem razão legítima, o alheio, às escondidas do dono. 
A rapina é um furto praticado à força, na presença do dono.

A fraude consiste em enganar no comércio, no peso, na medida, na qualidade, no preço, nos contratos. 
A usura, em cobrar juros excessivos.

É pecado intentar processos injustos, recorrer à chicana para apoderar-se dos bens ou dos direitos dos outros, ficar com um objeto achado quando o dono é conhecido ou pode ser conhecido facilmente, comprar cientemente coisas furtadas, causar qualquer prejuízo ao próximo em seus bens, sua lavoura, seus negócios.

Enfim, pecam contra a justiça todos os que mandam ou aconselham ou às vezes simplesmente consentem que outros causem qualquer prejuízo ao próximo.

Pois este pecado é tão abominável que deveria inspirar horror a todos os cristãos, porque atrai sobre o homem a cólera de Deus e os priva do céu.

O alheio é uma isca com que se engole o anzol pelo qual Satanás pega as almas. No entanto os homens são tão levados para os bens perecedores. que seus herdeiros disputarão e arrancarão depois da morte, que obcecados pela cobiça deixam se arrastar. Há certas pessoas que tributam, por assim dizer, honras divinas ao dinheiro e o apreciam como seu fim último. “Seus deuses são o ouro e a prata”, diz o profeta Daniel.

Verdade é, há pecados mais graves que o furto, mas nenhum torna mais difícil a eterna salvação. A razão disso é que, para alcançar o perdão dos demais pecados, basta ter deles um verdadeiro arrependimento, e confessá-los; mas não assim quando se trata do furto; o arrependimento com a confissão não é suficiente, além disso é preciso restituir. Ora, nada mais raro que a restituição. Eis a visão que teve um certo eremita: viu Lúcifer sentado no seu trono. Era a hora em que os demônios voltavam da terra aonde tinham sido mandados para tentar os homens. A um que chegou muito atrasado, Satanás perguntou qual o motivo do seu grande atraso. Respondeu que tinha trabalhado até àquela hora para impedir a um ladrão que fizesse uma restituição que lhe pesava muito na consciência. Lúcifer mandou castigá-lo, dizendo-lhe que não devia ignorar que o ladrão nunca restitui e que tinha perdido seu tempo.

Em verdade assim é.

Dir-se-ia que o alheio se converte em próprio sangue, e a dor de tirar o próprio sangue para dá-lo a outro é coisa dura de se sofrer. Demonstra-o a experiência de todos os dias.

Quantos procuram iludir-se sobre a necessidade da restituição. Alega-se a pobreza... a família... deixa-se aos herdeiros o cuidado de restituir, ou, para tranquilizar a consciência, dá-se alguma esmola aos pobres, mesmo quando se conhece a quem se deve. No entanto, Santo Agostinho disse: “ou restituição ou condenação”.

Consideremos com S. Gregório que as riquezas que temos amontoado por meios injustos nos abandonarão um dia, mas que os crimes cometidos nunca nos abandonarão. Lembremo-nos que é uma extrema loucura deixar após si bens de que não teremos sido donos senão uns instantes e de carregar conosco injustiças que nos atormentarão eternamente.

Não tenhamos a insensatez de transmitir aos nossos herdeiros o fruto do nosso pecado para nos carregar de toda a pena que lhe é devida e não nos exponhamos à horrorosa desgraça de arder eternamente na outra vida por termos educado e enriquecido filhos talvez ingratos. Lembremo-nos principalmente da palavra de Jesus Cristo: “Que serve ao homem lucrar o mundo inteiro, se depois perder sua alma?”
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Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953.Grifos nossos. 

CONTINUA... 

Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo


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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Primeira Porta: A Impureza

Primeira Porta do Inferno: A Impureza


 

Não erreis, disse São Paulo, os impuros não herdarão o céu

A impureza é o amor desregrado dos prazeres da carne. Pensar voluntariamente em coisas desonestas; desejar praticar, ver, ouvir coisas escandalosas; dizer palavras, ter conversas imorais, ler livros obscenos, olhar gravuras, espetáculos, pessoas indecentes; permitir-se consigo ou com outras pessoas liberdades criminosas; praticar no sacramento do matrimônio o que a moral cristã proíbe... são pecados contra a pureza.

Dirão alguns: isso é pecado pequenino. Pequenino? Mas é pecado mortal. Diz Santo Antonino que é tal a corrupção que faz lavrar este pecado, que nem os próprios demônios podem sofrê-lo, e acrescenta o mesmo santo que, quando se cometem semelhantes torpezas, até o demônio foge de vê-las.

Considerai agora o horror que causará a Deus aquela pessoa que, como diz São Pedro, semelhante ao suíno, se revolve no lodaçal deste pecado. Dirão ainda os escravos da impureza: Deus é misericordioso, conhece a fraqueza da carne. Pois ficai sabendo que, conforme o relata a Escritura, os mais terríveis castigos que Deus descarregou sobre o mundo foram a punição deste pecado.

Abramos, com efeito, a Escritura. O mundo está ainda no começo e já os homens estão corrompidos, carnais impudicos. Deus se arrepende de ter criado o homem e por isso toma a resolução de o exterminar. Abre as cataratas do céu, a chuva cai durante quarenta dias e quarenta noites, as águas sobem até cobrirem as montanhas mais altas, e a humanidade morre afogada, abismada nas águas do dilúvio. Só escapam oito pessoas, a família de Noé que, sozinho, guardara a castidade.

Será pecado leve? Que lemos ainda na Bíblia? Havia na Palestina cinco cidades célebres pelo seu comércio, suas riquezas, mais célebres, ainda, pela sua corrupção espantosa. Naquelas cidades cometiam-se pecados de que nem se pode dizer o nome, pecados sensuais contra a natureza, pecados horrorosos que infelizmente se cometem hoje, depois de dois mil anos de cristianismo. Que fez Deus? Mandou chover sobre aquelas cidades uma chuva, não mais de água, mas de fogo e de enxofre, que reduziu a cinzas as cidades e os habitantes.

Não satisfeito, Deus mandou à terra que se abrisse e ao inferno que engolisse os restos infames de Sodoma e Gomorra.

Que nos diz ainda a Sagrada Escritura? Que outrora Deus mandava queimar vivo a quem cometia semelhantes pecados e até aos casados que profanavam o matrimônio pelo crime horrendo do adultério. Este pecado de adultério, depois do assassínio, o mais grave de todos os pecados contra o próximo, foi sempre considerado até pelos pagãos como um crime digno de todos os castigos. Os antigos egípcios condenavam a ser queimada viva a mulher casada que tinha cometido este pecado; os saxões igualmente condenavam à fogueira a mulher casada infiel, e à forca o cúmplice de seus crimes. E há cristãos que trazem na lama do pecado o sacramento que São Paulo chama grande.

Estes são apenas os castigos para este mundo. Que será no outro mundo!

Está escrito, e a palavra de Deus não volta atrás, que os desonestos não entrarão no reino do céu. E este o pecado que arrasta para o inferno o maior número das almas. Diz São Remígio que a maior parte dos condenados estão no inferno por causa deste pecado. O mesmo diz São Bernardo: este pecado precipita no inferno quase todo o mundo. Do mesmo modo fala Santo Isidoro: é a luxúria muito mais que qualquer outro vício que sujeita o gênero humano ao demônio. Em uma palavra, e é a doutrina de todos os santos, de cem condenados no inferno, haverá um ladrão, um assassino, um ímpio, mas noventa e nove desonestos.

Pobres pecadores. Longe de mim o infundir-vos o desespero; o que quero dizer é que, se vos achais atolados neste vicio, procurai sair quanto antes deste lodaçal imundo, senão o inferno será vossa sorte eterna.


O que deveis fazer é o seguinte:

1º. Rezar. A oração é uma chuva celestial que apaga o pecado da concupiscência.

Rezai antes de dormir, de joelhos, ao pé do leito, três Ave-Marias à pureza de Nossa Senhora.

2º. Repelir sem demora todo mau pensamento e desejo, chamando pelos nomes de Jesus e Maria.

3º. Fugir, mas fugir absolutamente, custe o que custar, da ocasião do pecado, da frequentação de tal pessoa, de tal casa, de tal divertimento, de um modo especial destas danças modernas tão imorais e escandalosas.

4º. Enfim o meio mais eficaz é a recepção frequente e piedosa dos sacramentos da confissão e comunhão.

Desenganai-vos, se agora não vos emendardes, mais tarde será tarde demais.

Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953.Grifos nossos. 

CONTINUA..

Introdução
1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
3ª Porta: A Profanação do Dia do Senhor
4ª Porta: A Embriaguez
5ª Porta: A Má Educação dos Filhos
6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo


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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

As Sete Portas do Inferno - Introdução

INTRODUÇÃO


DESPERTADOR DA ALMA


Há um inferno.

 

1º. A Sagrada Escritura nos diz que há um inferno. Jesus Cristo disse: não temais os que podem matar o corpo, temei os que matam o corpo e a alma e os precipitam no inferno. — Se vosso olho, vossa mão, vosso pé vos escandalizam, — isso é, são para vós ocasião de cometerdes o pecado, — arrancai-os e lançai-os longe de vós, para não caírdes no inferno. — O rico avarento foi sepultado no inferno e do meio de seus suplícios bradava: Estou atormentado horrorosamente nas chamas devoradoras, dai-me uma gota de água para refrescar a língua. — No dia do juízo Jesus dirá aos condenados: — Ide, malditos, para o fogo eterno. — São claras estas palavras. Ou há um inferno ou o Evangelho é mentira. Há um inferno ou Jesus nos engana.

2º. A razão nos diz que há um inferno. Dois homens que seguem dois caminhos opostos não podem se encontrar no mesmo ponto. Podem encontrar-se e ter a mesma sorte os homens que seguem, uns o caminho do bem, outros o caminho do mal? O justo e o pecador, a vítima e o assassino, a virgem e o sedutor, o mártir e o algoz, a mãe de família honesta e a mulher perdida, podem ir para o mesmo lugar? Suponhamos que São Pedro e Nero tivessem morrido no mesmo dia e que juntos comparecessem perante o tribunal de Deus. Jesus Cristo pergunta a São Pedro: Que Fizeste durante a vida? - Senhor, era um pobre pescador. Vós me chamastes para ser pescador de almas. Deixei tudo e vos segui. Desde então sabeis qual foi minha vida: rezar, jejuar, pregar, batizar, converter os pecadores, salvar as almas, até que fui preso, lanhado na cadeia e crucificado por amor de vós. — Eis minha vida e minhas obras.E tu, Nero, que fizeste?Eu era imperador de Roma, gozei, e para gozar não recuei diante de nenhum crime. Zombei de Deus e da virtude, mandei assassinar minha mãe e meu irmão, queimar vivos milhares de cristãos, queimei a cidade de Roma. Afinal, perseguido pelo povo revoltado por meus crimes, suicidei-me. Eis minha vida e minhas obras. — Notai que são fatos históricos, coisas que realmente se passaram. E agora, quereis que Deus diga: muito bem, Pedro, muito bem, Nero, vão para o céu? Ou então que diga: vão para o inferno? Nossa razão protesta e nos diz que deve haver uma recompensa para São Pedro e um castigo para o monstro que se chamou Nero. Este castigo é o inferno. Há um inferno.

3º. A experiência nos diz que há um inferno. Dizem os libertinos: nunca ninguém voltou do inferno para nos dizer que há um inferno. É precisamente o que o inferno tem de terrível. Dali ninguém volta. Ninguém sai do inferno, diz a Escritura.


No entanto, por uma disposição especial da Providência Divina, por exemplo, para nos instruir, isto pode acontecer e de fato tem acontecido. S. Francisco de Girólamo pregava em Nápoles, em frente de uma casa em que morava uma mulher de má vida que perturbava a missão com seus gritos e suas gargalhadas. De repente esta cai morta. O santo, logo que soube o que tinha acontecido, foi à casa dela. “Catarina, disse ele, onde estás?” E duas vezes repetiu as mesmas palavras. Repetiu-as uma terceira vez com mais autoridade; e os olhos do cadáver se abrem, seus lábios se movem e na presença de toda a multidão, uma voz, que parecia sair do abismo, respondeu: “no inferno, no inferno!” Todos fogem, tomados de assombro, e o próprio santo, impressionado, repetia: “no inferno! Deus terrível, no inferno!” É um fato absolutamente certo, a tal ponto que serviu de milagre para a canonização do santo. Há um inferno.

Que é o Inferno

Todo o inferno está nesta palavra de Jesus Cristo: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno”.

1º. O inferno é a separação, a perda de Deus. “Afasta-te de mim, pecador”. É assim que Deus repele para longe de si a alma pecadora. É a perda de Deus, a perda da suma beleza, da suma bondade, do sumo bem. Enquanto nossa alma estiver presa no cárcere da carne, não poderá nunca compreender a imensidade desta desgraça que, na frase dos santos, constitui o inferno dos infernos.

2º. O inferno é a maldição de Deus. Afasta-te, pecador maldito. A maldição eficaz de um Deus todo-poderoso. Se é terrível a maldição de um pai, de uma mãe, que será a maldição de Deus? Pecador maldito, maldito no corpo, maldito na alma. Olhos, língua, mãos, pés, inteligência, coração, vontade, tudo é maldito, porque tudo serviu de instrumento ao pecado.

3º. O inferno é o fogo. Afasta-te de mim, pecador maldito, para o fogo. Quando os profetas falam do inferno, logo se lhes apresenta à imaginação o mar, o mar sem limites e sem fundo, e os condenados, nadando e mergulhando neste abismo de fogo. O fogo os envolve, penetra-os, circula em suas veias, insinua-se até à medula dos ossos.

4º. O inferno é a eternidade. Afasta-te, pecador maldito, para o fogo eterno. A eternidade... quem pode compreendê-la! É um tempo que não acaba. Mil anos, milhões de anos, mil milhões de anos. Contai as gotas de água do oceano, os grãos de areia das praias, as folhas das árvores... a eternidade tem mais anos, mais séculos. Sempre! Nunca! Sempre queimar, sempre sofrer! Nunca o menor alívio, a menor esperança.

Se os condenados que estão no inferno pudessem voltar à terra, que fariam? Procurariam outra vez a ocasião do pecado, as danças, os espetáculos, as tavernas, as casas de perdição? Não! Correriam para a Igreja, ao pé do altar do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora, ao pé do confessor principalmente, para alcançar o perdão de seus pecados. O que os condenados não podem mais, vós o podeis. Não estais no inferno, mas talvez estejais no caminho do inferno. Quanto antes, voltai para trás; talvez amanhã seja tarde.

As Portas do Inferno

“É larga, disse Jesus Cristo, a porta do inferno”. Pode-se acrescentar, são muitas as portas do inferno. Com efeito, há tantas portas do inferno quantas espécies de pecados mortais; mas há entre elas algumas mais largas e mais perigosas: são as da impureza, da injustiça, da profanação do domingo, da embriaguez, da má educação dos filhos, do protestantismo, do espiritismo, da demora da conversão.

Excerto do Livro "O Pequeno Missionário", do Pe. Guilherme Vaessen. Livro de 1953.

Grifos nossos. 



CONTINUA... 

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1ª Porta: A Impureza
2ª Porta: O Furto
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6ª Porta: O Protestantismo
7ª Porta: O Espiritismo




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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Missão da mãe

Santificar sua família



Não contente em servir sua família, a mãe deve dedicar-se à santificação dos seus. É o pedaço de terra que o pai de família confiou a seus incessantes cuidados, a fim de que o cultive na paciência, e o faça frutificar ao cêntuplo, pelo zelo puro e generoso duma caridade ardente. 

A missão divina da mãe de família é uma missão de fé, de virtude, de oração e de sofrimento.
  
1 - Missão de fé - A ela cabe, em primeiro lugar, falar a seus filhos de Deus, da Bondade de Jesus Cristo; desenvolver o germe da Fé neles depositados pela Graça do Batismo, zelar-lhes a inocência, e formá-los bem cedo na piedade cristã e no amor a Jesus Eucaristia. À mãe cabe conservar e alimentar a Fé da família, afastando rigorosamente tudo o que for apto a escandalizar algum de seus membros. A fé é o mais precioso tesouro do cristão, e é por meio de santas leituras, de piedosos entretenimentos, que ela fará frutificar estas virtudes nos seus.