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sábado, 21 de maio de 2016

Quem encontrará uma mulher forte?






Por entre profundos abismos e cumes resplandecentes avança o sexo fraco através dos séculos. Esta “fragilidade” pode ser entendida sob dois aspectos: a mulher, fisicamente, é mais débil; espiritualmente é mais receptiva, sente mais a influência  do amor. O grande bispo· Prohàska disse:  Quando a mulher não ama, é egoísta, frívola, orgulhosa e banal; mas quando começa a amar, torna-se desinteressada, generosa, humilde e fiel”.


É interessante  reparar  que precisamente nestas virtudes “negativas” situa o Espírito Santo a fortaleza da mulher:

Quem encontrará uma mulher forte?
O seu valor excede o das pérolas.
O coração de seu marido põe nela a sua confiança,
E não lhe faltarão lucros.
Ela lhe dará o bem, e não o mal,
Em todos os dias da sua vida.
Buscou a lã e  o linho,
E, alegre, trabalhou neles com as suas mãos.
É como a nau do negociante,  ·
Que traz de longe o seu pão.
Levanta-se quando ainda é noite,
E distribui o alimento pela sua família,
E as tarefas pelas suas servas.
Deteve o olhar num campo, e comprou-o;
Plantou uma vinha com o trabalho das suas mãos.
Cingiu os seus rins de fortaleza,
E fortaleceu o seu braço.
Experimentou, e viu que o seu trabalho frutifica;
A sua candeia não se apagará durante a noite.
·Empregou as suas mãos em trabalhos rudes,
E os seus dedos manejaram o fuso.
Estendeu a mão ao necessitado,
E os seus braços ao pobre.
Não temerá  que caiam sobre a sua família os rigores da neve,
Porque todos  os seus  servos  trazem  roupa em dobrado.
Teceu para si cobertores:
Vestiu-se de linho finíssimo  e de púrpura.
O seu marido será exaltado na assembleia dos juízes,
Quando tomar assento junto dos anciães da terra.
Fez uma túnica de linho e vendeu-a,
E entregou um cinto ao Cananeu.
Reveste-se de força e beleza;
E sorri ao dia de amanhã.
Abriu a sua boca com sabedoria,
E não comeu o pão da ociosidade.
Ergueram-se os seus filhos e proclamaram-na feliz;
E seu marido louvou-a.
Muitas mulheres ajuntaram riquezas;
Tu excedeste-as a todas;
A graça é enganadora, e ·a formosura é vã;
A mulher que teme o Senhor, essa será louvada.
Dai-lhe do fruto das suas mãos;
E que as suas obras a louvem na assembleia dos juízes.
(PROVÉRBIOS  XXXI, 10:31)"

Excerto extraído do livro "A mãe" - Cardeal Mindszenty
 


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