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terça-feira, 21 de junho de 2016

Caminhar na presença de Deus...




Caminhar na presença de Deus é o grande meio de santificação para as almas piedosas.


(...)

Momme Nissen, convertido em Altötting, cuja mãe se acha sepultada na cripta da ordem terceira, ergueu ao seu amigo Júlio Langbehn, um belo monumento, compilando, nos escritos por ele deixados, os mais belos pensamentos e formando um livro intitulado: “O espírito da unidade”.

Nesta obra diz Langbehn: “Ser santo é ser recolhido. Ser santo é estar todo em si mesmo e, antes de tudo, estar todo em Deus. A chave da santidade consiste em encher-se totalmente de Deus, do espírito de unidade, a cada instante. Poder-se-ia dizer também: Conservar-se e sentir-se, a cada momento, inteiramente na presença de Deus”.

Langbehn, com a penetrante agudez de seu espírito e a inexorável lógica de seu pensamento, reconheceu não só a verdade e a divindade da Igreja Católica, mas também compreendeu a admirável estrutura da doutrina moral e ascética do catolicismo; não é, pois, de admirar que ele haja claramente percebido a grande importância do “exercício da presença de Deus”, tão assiduamente praticado nos primeiros séculos e assaz esquecido no século XIX. Por isso não receou escrever: “Dever-se-ia ter Deus diante dos olhos não só a cada dia e a cada hora, mas a cada minuto e segundo.

Infelizmente ainda há muitas almas piedosas que desconhecem a importância do exercício da presença de Deus; almas que rezam muito diariamente, comungam com frequência e, entretanto, pouco se lembram da presença de Deus.


Excerto extraído do livreto: “O exercício da presença de Deus
por um zeloso sacerdote.



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