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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Devoção Reparadora das Nove Primeiras Sextas Feiras ao Sagrado Coração de Jesus










Nota do blog: 

Como vivemos em tempos de crise da Igreja, devemos fazer esta devoção da maneira que nos é possível:

- Fazendo um sério exame de consciência com firme propósito de emenda e firme propósito de confessar-se quando for possível estar com um Padre Católico.


- Fazendo as orações e meditações abaixo propostas.

- Fazendo a Comunhão Espiritual.

- Viver catolicamente.




VIVA CRISTO REI!









REFLEXÕES A FAZER NA NOITE ANTES DA PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DE CADA MÊS



Alma minha, reentra em ti mesma e considera por um instante quanto te ama o Coração de Jesus...

Apesar de tuas repetidas recaídas... apesar de tuas infidelidades, o seu Coração não deixou nem um só instante de te amar. Ainda mesmo quanto te afastavas para longe dele; ainda mesmo quanto tapavas os ouvidos para não ouvir a sua voz amorosa, que te repetia docemente: “Filha minha, volta arrependida ao meu Coração”... e tu, ingrata, não o querias ouvir... o Coração de Jesus te amava da mesma forma!... e quando, finalmente, cega pelas paixões, enganada pelo falaz prazer, seduzida pelo demônio, ousando expulsar o divino amante da morada de tua alma e, com o fato se não com palavras, consentindo no pecado grave, tu lhe disseste: “vai-te, importuno!” lembras-te disso?... então o Coração de Jesus deu lugar a satanás... mas, oh! Coração de um Deus! Jesus partiu, mas não fugiu para longe, com tu o merecias que fugisse... Ele parou assentando-se à porta de tua alma, esperando com paciência que tu, impelida pelos desenganos e remorsos, o tornasses a chamar... Eis como te amou e te ama o Coração de Jesus.

Alma cristã, não será essa a história de tua vida? Diante desse excesso de amor do Coração de Jesus, não pensas em nada? Prosta-te arrependida a seus pés, repetindo ao seu Coração a palavra de São Paulo: “Senhor, que quereis de mim, falais, Senhor, que o vosso servo vos escuta... Está já preparado o meu coração, está... Senhor, mostrai-me o que sou e fazer que me conheça a mim mesmo”.

Coração Sacratíssimo de Jesus, Vós me tendes sempre amado tanto; eu, também, de minha parte, Vos quero amar, e até já não quero amar coisa alguma, senão a Vós. Dai-me, pois, a graça que eu veja o que sou e que deveria ser. Coração de meu Jesus, fazei que eu veja a minha alma, que veja como ela realmente é... que veja os meus pecados e os aborreça; que eu veja as minhas fraquezas e não as desculpe. Coração de meu Jesus, fazei que eu veja e conheça as vossas misericórdias sempre maiores que as minhas misérias. Coração de Jesus, Vós o vêdes que eu agora estou resolvido firmemente a abandonar o pecado; ajudai-me, pois, com a vossa santa graça para fazer uma boa e sincera confissão, a fim de que Vos possa receber em meu pobre coração no banquete eucarístico amanhã de manhã, e isso de modo mais digno possível, para poder merecer o favor da Vossa Grande Promessa.


(Depois de terdes examinado com cuidado a vossa consciência, recitareis o ato de contrição e vos confessareis com humildade, ouvindo com atenção os conselhos do confessor. A confissão e estas reflexões, se não houver tempo de fazê-las na véspera podem-se fazer também na manhã da primeira sexta-feira.)

***

Ato de contrição

Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu; por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração de vos ter ofendido, e proponho firmemente, ajudado com os auxílios da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender e espero alcançar o perdão das minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém.

***

Antes da Comunhão


Oh! Jesus, tão somente o vosso Coração, que é o Coração de Deus, tão somente o vosso Amor que é o Amor dos amores podia falar assim às suas criaturas: “No excesso da misericórdia do meu amor onipotente concederei a todos os que comungarem em nove primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final, não morrendo eles no meu desagrado, nem tão pouco sem receberem os sacramentos; e o meu coração será para eles de asilo seguro em seus transes extremos.” E como é que eu poderia crer em tamanha graça, em uma promessa tão solene se Vós mesmo, oh! Meu Jesus, não o tivesses resolvido, no excesso da misericórdia do vosso amor onipotente, à vossa serva Margarida?...

Oh! Coração do meu Jesus, eu fico confundido por tanta humilhação da vossa parte, por tanto amor entranhado consagrado às almas. Como a parábola dos convidados à ceia, na qual tomaram parte os mendigos, os cegos, os coxos, os desvalidos e em suma todos, sem distinção alguma, assim também em Vós não excluis a ninguém da vossa Grande Promessa. Este favor bem se poderia entender, tratando-se de almas fervorosas, mas com outras almas frias e pecadoras, como é que podereis sustentar a Vossa Promessa? O Vosso Coração me responde dizendo: “Os pecadores acharão no meu Coração a fonte perene, o oceano infinito da misericórdia... os frios se tornarão fervorosos... os fervorosos hão de chegar a uma grande perfeição...

Oh! excesso da misericórdia do Vosso amor onipotente, eu chego agora a compreender, pois eu leio no Vosso Coração. Não sei exprimir-me por palavras, mas eu sinto que vos tenho compreendido, pois vejo, leio no Vosso Coração adorável estas palavras: Para salvar uma alma que tenha feito as nove primeiras sextas-feiras em honra do Vosso Sagrado Coração, Vós, oh! Jesus, não hesitareis, se necessário fosse, operar até um milagre.

Oh! Jesus, oh Jesus de minha alma, quem não Vos amará depois de saber até que ponto chegou o Vosso amor pelas almas? De minha parte, oh! Coração Sacratíssimo de Jesus, eu não procuro outro Coração senão o Vosso e não quero amar senão a Vós, tão somente.

***

Intenção e Protesto


Já se aproxima o feliz instante, oh Jesus em que haveis de visitar minha alma e unir-Vos ao meu Coração... Parece-me que a mim também dirigis o amoroso convite com que chamareis vossa Margarida para que se alimentasse do maná celeste: “Tenho sede ardente de ser amado pelos homens no Santíssimo Sacramento... Minha filha, teu desejo penetrou de tal forma no meu coração, que se eu não tivesse instituído este Sacramento de amor, instituí-lo-ia agora por amor de ti, para ter o prazer de morar em tua alma e descansar amorosamente no teu coração”.

Oh! Coração de meu Jesus, quanto sois bondoso para comigo, pobre pecador, e quanto me amais! Permiti, pois, que eu vos manifeste o meu amor e a minha gratidão com as palavras de Santa Margarida: Oh! Bondade inconcebível, poderia eu crer esta maravilha se não m'o assegurásseis Vós mesmo? Oh! Deus de majestade, mas Deus de amor, por que é que não sou toda inteligência para conhecer esta misericórdia, toda coração, para bem senti-la, e toda língua para manifestá-la?... Vinde, pois, vida do meu coração, alma da minha vida, único sustento de minha alma, pão dos Anjos feito carne por meu amor, vendido para meu resgate, dado para meu sustento, sustentar-me fortemente e fazer-me crescer de dia em dia cada vez mais na vossa santa graça!...

Vinde fazer-me de Vós e em Vós e isso eficazmente, oh única vida minha, oh único bem da minha alma!

Mas, se eu reflito, se eu penso na minha indignidade, que ousadia é essa? Coração do meu Jesus, se eu nem sou digna de entrar no vosso santo Templo, como é que Vos poderei receber em meu coração? Ah! Por que, mas por que não tenho eu, ao menos toda a pureza dos Anjos, todos os ardores e transportes dos Serafins para vos oferecer uma morada digna de Vós?... Mas se não me são concedidos esses favores, oh Coração adorável do meu Jesus, permiti ao menos, que vos apresente o desejo vivíssimo, sincero e ardente, que me arde no coração, de parecer-me com os espíritos celestes.

Eu pequei, é verdade, ofendi-Vos tão repetidas vezes, mas, contudo, eu sinto que Vos amo... Se a minha indignidade me faz tremer, vossa bondade me dá força... pois Vós, oh Jesus, já não Vos lembrais de minhas culpas e olhais tão somente para a minha necessidade... Se a minha miséria é grande, a vossa misericórdia é infinita. Coração Sacratíssimo do meu Jesus, Salvador de minha alma, vinde, pois, sem mais tardança, porque meu coração deseja, suspira na expectativa do prazer e de felicidade que o aguardam. Como o cervo que sedento procura frescas correntes, assim também meu pobre coração suspira por Vós, oh fonte de verdadeira vida!...

Vinde, pois, oh Jesus querido, vinde e com a vossa presença real me trareis a plenitude de todas as vossas graças...

Oh Jesus, o Vosso Coração é puro e santo; puro e santo fazei, portanto, o meu... o Vosso Coração é manso e humilde; humilde e paciente para com todos...

O Vosso Coração odeia o pecado, inspirar-me-eis, por isso, um forte horror a tudo quanto seja culpa...

O Vosso Coração está desapegado de tudo; eu por vosso amor renunciarei a todos os prazeres da terra...

O Vosso Coração está completamente aceso, inflamado de amor para com vosso eterno Pai; mas Vós haveis de acender no meu coração este fogo de amor...

O Vosso Coração ama a todas as almas e as quer salvar a todas... eu também, Jesus, amo as almas, eu também as quisera ver salvas todas. Aumentai, pois, em meu coração este amor até morrer para salvá-las...

O Vosso Coração dizia à Santa Margarida: “Eu estou procurando para meu Coração uma vítima que se queira sacrificar como hóstia a ser imolada para a realização dos meus desígnios. Minha filha, queres dar-me o teu coração para consolar o meu amor de sofrimento, que todos desprezam?”...

Meu Senhor, eu Vos respondo como Santa Margarida: Jesus, eu sou vossa, inteiramente vossa, fazei de mim o que Vos aprouver. Mas Vós sabeis, que as vítimas devem ser inocentes, e eu não passo de uma pecadora. Contudo, Jesus meu, quer eu viva quer eu morra desejaria ser vítima do Vosso Coração, sentindo amargo tudo o que não é de vosso agrado, vítima da vossa santa alma, por todas as angústias que a minha pode suportar... vítima do vosso corpo, pelo desapego de tudo o que pode agradar ao meu, e pelo ódio implacável à carne criminosa.

Oh! Coração de meu Jesus, se tivesse mil amores, mil vidas, todas vo-las imolaria. Quisera ter mil corpos para sofrer e mil corações para amar-Vos e adorar-Vos. Oh Jesus querido, faze-me digna, a fim de que possa realizar os desígnios de vossa santíssima vontade. Coração de meu Jesus, outra coisa não vos sei dizer. Vinde, vinde, portanto, descei ao meu coração para fazer-me digna de vossa Grande Promessa.

***

Comunhão Espiritual


Creio, meu bom Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento e nele vos adoro; amo-vos sobre todas as coisas e desejo muito receber-vos; vinde pois, vinde ao meu pobre coração, que vos consagro e ofereço. Como se vos tivera já recebido, uno-me todo a Vós. Ah! Senhor, não permitais que me aparte de Vós. Amém.                                                                  
(3 anos de indulgência, e plenária ao fim de um mês).

***

Depois da Santa Comunhão


Viestes finalmente, oh meu Jesus, e descestes ao meu coração. O vosso Coração, portanto, e o meu, não são mais que um só coração.

Oh meu amor, oh excesso de amor, oh Coração infinitamente amável, santo e perfeito, eu vos amo de todo o meu coração, com toda a minha alma e com todas as minhas forças! Obrigada, mil vezes obrigada, oh meu Jesus! Eu não possuía senão um coração, mas esse coração será de hoje em diante sempre vosso, com todas as suas pulsações, com todos os seus afetos. Não possuo senão uma alma, mas essa alma eu vo-la ofereço a Vós com todas as suas potências, a saber: com sua memória, inteligência e vontade. Não possuo senão um corpo, mas esse corpo eu vo-lo consagro com todos os meus sentidos. Não quero ser senão vossa não só hoje, mas para todo o sempre. Vós vos tendes dado todo a mim e eu me dou toda a Vós, querendo até fazer mais, pois eu me constituo vossa escrava e prendei-me ao vosso Coração com as correntes de vosso amor e tratai-me na qualidade de humilde escrava.

Oh, sim, vos peço, me concedais esta graça. E se um dia, esquecida deste grande favor que acabaste de me fazer, chegasse a ter desgraça de desmerecer de vossa Grande Promessa, lembrai-vos de que sou escrava vossa, tratai-me com a dureza dos flagelos até que volte a Vós com as lágrimas de uma sincera penitência. Esta é a maior graça que vos peço, oh Coração do meu Jesus, porque conheço e declaro minhas culpas; a minha miséria, o meu nada. Mas, meu Jesus, como poderia eu ofender-vos outra vez, depois de ter tido a ventura de começar as nove sextas-feiras, tão apreciadas por Vós? Será possível tamanha ingratidão de minha parte? Oh, meu Jesus, Vós vedes a minha sinceridade; pois vos digo que eu vos amo, eu vos tenho jurado um amor e uma fidelidade eterna.

A Vós eu consagrei o meu corpo, o meu coração, a minha alma, a Vós eu dou todo o meu ser, fazendo-me vossa escrava. Mas, meu Jesus querido, é o meu amor que vos consagro, que me faz estremecer, sim, me faze estremecer pelo pensamento de que vos posso perder.

Eu, porém, hei de contemplar o vosso Coração, o vosso lado e desse Coração rasgado e desse lado aberto ouvirei as palavras consoladoras de esperanças que um dia dirigistes à vossa amada filha Margarida: “Eis a chaga do meu lado que vos servirá de morada por ora e para sempre.

A abertura é estreita, é necessário ser pequeno e despido de tudo para poder introduzir-se nela. Tu, minha filha, entrega-te ao meu beneplácito, e deixa-me executar os meus desígnios sem te preocupares de coisa alguma. Pensa se pode perecer uma filha tão amada, estando presa aos braços do Onipotente”.

Oh, quanto conforto, quanta consolação não trazem ao meu coração estas santas palavras do vosso amor. Oh, meu Jesus, eu Vos respondo como Margarida: “Oh, meu Jesus, Vós me bastais. Fazei em mim e por mim o que for de vossa maior glória, sem dar reparo às minhas satisfações e aos meus interesses. Para mim basta que Vós estejais contente”.

***

Protestos de Amor


Jesus à minha alma. A ingratidão dos homens, minha filha, foi a causa do maior sofrimento da minha paixão. Se me retribuíssem de alguma forma o meu amor, eu pouco sentiria por tudo o que sofri por eles e mesmo se fosse possível, mais sofreria. Tu ao menos me darás a consolação de suprir a ingratidão deles ao menos quanto puderes.

A alma a Jesus. Oh Coração inflamado de puro amor, altar da Caridade divina. Coração que ardeis de amor para com Deus e para comigo, eu vos adoro, vos amo, e quisera consumir-me de amor e de recolhimento diante de Vós. Eu me associo às vossas santas disposições e quero a todo o custo arder no fogo do vosso amor e viver de vossa vida, fazendo o propósito de antes morrer do que Vos desagradar.

Oh Coração divino, eu me uno a Vós e em Vós me escondo. Não quero mais viver senão de Vós, por meio de Vós e por Vós. Assim, o meu ofício será só ficar em respeitoso silêncio, feito nada diante de Vós, como uma lâmpada ardente que se consome diante do Santíssimo Sacramento: Amar, sofrer, morrer...

***

Invocação


Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para Vós, para que com os vossos Santos vos louve, por todos os séculos. Amém.


300 dias, cada vez; 7 anos depois da Comunhão

e plenária, no fim do mês.




Fonte: Devocionário do Sagrado Coração 









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