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domingo, 1 de janeiro de 2017

Quem medita na morte, não pode amar a terra.











"Por  que,  entretanto,  há  tantos  desgraçados  que  amam este mundo? Porque não pensam na morte. Míseros filhos de Adão — diz-nos o Espírito Santo, — por que não arrancais do coração os afetos terrenos, que  fazem  amar  a  vaidade e  a  mentira?  (Sl  4,3).

O que  aconteceu  a  teus  antepassados,  sucederá  também a ti; eles moraram nesta mesma casa, dormiram nesse mesmo leito, mas já não existiu: o mesmo acontecerá a ti.

Entrega-te, pois, a Deus, meu caro irmão, antes que chegue a morte.

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje (Ecl 9,10); porque o dia presente passa e não volta; e amanhã  a  morte  poderia  apresentar-se  e  nada  te permitiria  fazer.

Procura, sem demora, libertar-te do que  te  afasta  de  DeusRompe,  sem  tardança,  com todo laço que te prende aos bens da terra, antes que a  morte  os  venha  arrebatar.

Bem-aventurados  os que, ao morrer, já se acham mortos para as afeições terrenas (Ap 14,13). Estes não temem a morte, antes a desejam e abraçam alegremente. Em vez de separá-los dos bens que amam, une-os ao Sumo Bem, que é o único objeto digno de amor e que os tornará eternamente felizes.”





Excerto do livro “Preparação para a morte”
de Santo Afonso Maria de Ligório

Link para download do livro completo: aqui





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