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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Sobre o Namoro Católico - Parte 3: O comportamento da moça que aguarda o pretendente




“(...) Façamos aqui uma advertência: em geral, a mulher “espera” o noivo e não sai para “buscá-lo” e há quem espera por muitos anos, como as “senhoritas” de oitenta e poucos…

Algumas jovens têm verdadeira fobia de permanecerem solteiras. O conselho é não desesperar, não cair em inquietudes excessivas, nem angústias.

Vivendo nesse medo contínuo de não encontrar noivo, acabam afastando de si, sem querer, aquele que poderia ser o esposo destinado por Deus para elas: por quê? Porque quando se encontram com um possível “candidato” manifestam tanta excitação e dão tantas manifestações de “querer” casar-se, que os jovens acabam julgando-as superficiais, fingidas, afetadas ou meio levianas. Resumindo, a única coisa que conseguem é fazerem-se menos respeitadas, menos capazes de despertar um verdadeiro amor.

Uma conduta mais discreta, mais prudente, mais cristã favorecerá com mais êxito o cumprimento de suas expectativas, de seus desejos.

Mas às vezes, a juventude vai passando e começam a aparecer os cabelos brancos da velhice e continua-se esperando… Em todo caso, a “espera”, que termina em matrimônio ou decepção, é um período crítico que algumas mulheres devem atravessar.

A mulher, nesse caso, deve pensar, cristãmente, que não está nesta vida para “casar-se” mas para ganhar o céu, para conseguir a felicidade eterna.

Por que então se preocupar e talvez fazer loucuras em relação ao que é somente uma maneira, um meio, uma vida entre tantas que Deus oferece para chegarmos a Ele? O que quero dizer é que Deus talvez queira prová-las neste estado de “espera” durante toda a vida…

O Cardeal Goma, primado da Espanha durante a guerra civil espanhola, dizia sobre o tema: “consulte, interrogue, reze a Deus, espere: o noivo chegará a seu tempo. Se não chegar, não sofra: é que talvez a senhorita sofreria mais se ele viesse. E Deus e seu anjo da guarda querem livrá-la de uma vida amarga”.

Se entendermos estas verdades, abraçaremos com entusiasmo a vida escolhida por Deus, que pode até vir a ser o sacrifício da “vocação matrimonial” e nos preocuparemos em cumprir a “vontade divina do momento presente”, até o dia em que, cedo ou tarde, um novo chamado nos encaminhe para uma nova vida…, a verdadeira vida, a vida eterna."!




Pe. Ricardo Olmedo – FSSPX


 
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