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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sobre o Namoro Católico - Parte 7: O NAMORO EM SEU COMEÇO





COMO PRINCIPIA O NAMORO


O namoro começa ordinariamente pelo ouvido ou pelo olhar. O primeiro surge quando alguém se refere sobre as qualidades de um indivíduo. O ouvinte começa a alimentar uma esperança de um futuro namoro. Muitas vezes, comunicam-se por correspondência, escrevendo um ao outro cartas e mais cartas. Ao fim chegarão a algum resultado ou se cansam de escrever e tudo fracassa.

O namoro pelo olhar é muito comum. Começa-se quando os dois se encontram em festas, na rua, no cinema, nos clubes, etc... e depois de um olhar de afeto nasce uma simpatia que nos conduz ao começo de um namoro.


Dois Quadros do Namoro


Achamos oportuno expor aos jovens, dois interessantes quadros sobre o começo do na moro; um perigoso, que devem evitar e outro razoável que, deve ser uma boa norma para conseguir a segurança do bem-estar futuro.


Quadro do Namoro Perigoso: Neste quadro, vamos apresentar aquelas comunicações ridículas e inconvenientes com a qual a mocidade começa seu namoro.

Vamos considerar que um rapaz encontrando-se pela primeira vez com uma moça, e achando neste encontro uma simpatia recíproca, param e trocam imediatamente palavras de afeto e de amor. Começa o rapaz: 'Ah! Mocinha...' Responde a moça: 'Ah! Meu...' Marcam encontro para o dia seguinte... A confiança então é maior... Trocam conversa com mais liberdade... Juram amor por toda a vida... Para ele aquela criatura é a mais encantadora do mundo...

Para ela aquele rapaz é uma jóia, que achou milagrosamente... Mais outro encontro que marcam na praça, cinema ou em passeio de automóvel... Aí não existe mais limite de confiança, tudo é lícito para eles... E, por que tudo isso?... Porque já são namorados... Tudo já é lícito... Que fino invento do Diabo!!!

Acaso os pais estão ao par deste passo de seus filhos, que tanto amam e desejam sua felicidade? Não, não! Ninguém sabe do que se passa! Só ele, ela, Deus e o Demônio. Este quadro, é por desgraça, a norma da mocidade que pretende ser moderna.


O Quadro digno da Mocidade Nobre: Dissertamos no primeiro quadro, como começa o namoro no encontro inicial. Agora desejamos descrever este mesmo encontro, mas de uma forma muito diferente, para orientar a mocidade que deseja ser nobre e correta.

Um rapaz por exemplo, encontrando-se pela primeira vez com uma moça que lhe agradou, neste momento, dirigi-lhe espontaneamente palavras amáveis, que certamente irão chamar a atenção da moça. Os dois trocam olhares de simpatia e de afeto.

O dever do rapaz nesta circunstância, é não se deixar levar pelas aparências, mais ainda jamais proferir palavras que tira o bom sentir.
O dever da moça, será o de retribuir à gentileza com delicadeza e muita reserva, e, achando nele fineza e elevada educação, poderá corresponder com gentis palavras, mas nunca entabular conversa fiada.

Dirá ao rapaz com toda cortesia: 'Agradeço-lhe a gentileza e a manifestação de apreço. Se o senhor desejar alguma coisa formal, meus pais sem dúvida, terão o grande prazer em recebê-lo em nossa casa; nós moramos à Rua... Lá poderemos conversar mais à vontade, em presença de minha família e será bom que seus pais também o acompanhem, pois as sim ambas as famílias se conhecerão e se apreciarão. Assim poderemos melhor nos conhecer e então falaremos de nossos projetos para o futuro'.

Esta linguagem parece estranha à mocidade moderna, porém é o caminho reto para um casamento feliz no futuro e para a formação de uma família direita e com bons princípios.

Imagine o leitor, se o rapaz e a moça pretendentes ao casamento começarem o seu namoro desta maneira familiar e de alta moral, começando pelas reuniões familiares e amizade pura, pela sinceridade e confiança mútua, como seriam felizes, longe de todo tropeço que acompanha ordinariamente o outro namoro independente e livre.

Aqui, se o rapaz é sério e de boas intenções, fica encantado com a beleza da alma daquela moça muito mais da sua beleza física e dirá para si mesmo: 'esta sim, é a moça que serve para o meu futuro lar', e vão formando planos para um pronto casamento.


Excerto do livro "O Namoro!!! Grito de  Alarme"

Pe. Elias Maria Gorayeb


 
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