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sexta-feira, 3 de março de 2017

AS VIRTUDES DE NOSSA SENHORA - Parte 9











IX. SUA PACIÊNCIA




Toda a vida de Nossa Senhora foi um contínuo exercício de paciência.

Revelou o Anjo a S. Brígida que a Santíssima Virgem sempre viveu entre as tribulações. Só a compaixão com as penas do Redentor foi bastante para torná-la mártir da paciência.

Diz São Bernardino de Sena a respeito de Nossa Senhora: “A crucificada concebeu o crucificado”.


Bastava sua assistência junto a Jesus moribundo no Calvário, para fazer conhecer quanto foi constante e  sublime sua paciência.

É  também  a  paciência  que  plasma  (molda)  os  santos,  porque  “a  paciência  efetua  uma  obra  perfeita”(Tg1,4).

A paciência aceita as cruzes vindas diretamente de Deus, tais como: doença, a pobreza, etc... bem como as que nos vêm dos homens como: perseguições, as injúrias e outras mais.

São João Evangelista viu todos os santos trazendo palmas, símbolo do martírio (AP 7,9). Isso significa que todos os adultos que se salvam devem ser mártires, ou pelo sangue ou pela paciência.

O  papa  Gregório  Magno  disse:  “Nós  podemos  ser  mártires  mesmo  sem  o  instrumento  do  martírio, guardando a paciência”.

Belas as palavras de Santa Tereza: Quem abraça a cruz, não a sente”.

Quando nos sentirmos acabrunhados pelas cruzes, recorramos a Maria Santíssima, que muito bem carregou a sua , pois de consoladora dos aflitos e remédio para todas as doenças a chama a Igreja.




Excerto do Livro “Glórias de Maria”

 de Santo Afonso de Ligório





 

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