Minha mãe nos governava com o olhar. Era medo antes do natural respeito. Medo de apanhar, sim. Porque? Porque levamos umas boas palmadas (ou cintadas...), na hora certa, na quantidade certa, terapeuticamente. Estamos vivos, todos. Saudáveis, fortes, todos diplomados em Universidades, todos constituímos família, temos filhos, e até netos.
Minha mãe também tinha unhas compridas, afiadas, doiam. Foram poucos e elucidativos beliscões que me encaminharam à vida adulta, pautada pela honestidade, a plena cidadania, a religiosidade.
Não gostava, eu lembro bem, como lembro que em determinados momentos eu até a odiava por isso, por aquele estranho senso de justiça e de aplicação da pena rápida e rasteira, que às vezes, não nos deixava tempo de escapulir (bem que tentávamos, é inato!). Mas hoje eu lhe sou eternamente grata. Ela me ensinou a ser um ser humano completo, uma pessoa melhor, uma mãe. Não tão boa como ela, não tão capaz. Mas minha filha é uma pessoa boa, correta, cristã e pelo que ela demosntra e diz, pasmem, pretende continuar na linha pedagógica da avó materna, da qual provou algumas poucas vezes, embora já mitigada tal sábia pedagogia pela idade avançada e a serenidade que só as avós têm. Grande mãe, maior ainda como avó. Uma heroína.
O que a Modernidade trouxe de bom ao mundo?
Os traumas de infância que esses políticos incompetentes trazem consigo para pensar em absurdos desse nível, assim como a maioria dos psi-cólogos, psi-quiatras, psi-qualquercoisa demonstram trazer tb deveriam ter ido melhor conduzidos pelas rspectivas mãe, por demais indolentes ou preguiçosas.
O olhar de minha mãe ainda me conduz pela vida, não como uma força manipuladora, controladora, um peso e uma condenação eterna, mas como um anjo bom, protetor, a zelar pelo me bem estar e de minha família. Merecedora da grata sensação do dever cumprido.
"quem ama seu filho castiga-o com frequencia, para que se algre com ele mais tarde" (Eclo 30,1) - entre tantas perolas de sabedoria e de pedagogia aplicada, antídotos contra a hodierna maleducação, desonestidade e crimes.
Eu lembro de outro (não lembro o livro, versiculos e tal, pois não sou protestante) que dizia, mais ou menos" é melhor que teu filho chore quando pequeno, que você chore por ele quando ele for adulto"... ou algo assim.
E depois se queixam que não há uma Manual que ensina os pais a serem pais... AlÔÔÔÔÔÔ Existe, sim!
Eu temo pelo que há de vir dessas políticas mal ajambradas de nossos governantes, que, políticos que são (da pior especie e no pior sentido da palavra), querem agradar gregos e troianos e nos arrastam para o caos social, a bandalheira, a anarquia.
Giulia d'Amore di Ugento