O ódio a nós mesmos é também um modo de auxiliar a nossa vontade. É necessário que tenhamos este ódio, pois, sem ele, não mais nos há de socorrer o Amor Divino, autor de todo o bem. Para adquirir este ódio, primeiramente peçamo-lo à Deus. Em seguida, meditemos sobre os danos que o amor próprio fez e ainda hoje faz aos homens.
Não houve pecado, nem no Céu, nem na Terra, que não proviesse do amor próprio. Este amor tem tanta malícia que, se pudesse entrar no Céu, logo a Jerusalém celeste se transformaria em uma Babilônia. Considera então, que mal este vício não faz num peito humano, durante sua vida terrena.
Se tirarmos do mundo o amor próprio o inferno se fechará. E quem haverá, tão inimigo de si mesmo, que, meditando sobre o ser, as qualidades e os efeitos do amor próprio, não se indigne contra este vício, e o odeie?
Fonte: http://virgembendita.blogspot.com.br/2013/07/o-combate-ao-amor-proprio.html.
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