DISTRAÇÕES NA ORAÇÃO
Excerto
do livro “O exercício da presença de Deus”
Por
um zeloso sacerdote.
“Em
vão empregam os meios aconselhados contra as distrações:
recolhem-se antes de orar, velam sobre
seus olhares durante a oração; apesar de tudo, voltam sempre as
distrações.
Não
há melhor remédio para essa cruz cotidiana das distrações do que o exercício da
presença de Deus.
Donde
provém as numerosas distrações senão na
dissipação nos objetos exteriores, na falta de domínio sobre os próprios
pensamentos, das horas ou dias inteiros passados com mau humor.
Rezar
não é fazer um monólogo, falando consigo mesmo. A oração é, por excelência, um colóquio entre a alma e Deus. Quando
falamos a alguém, sabemos em presença de quem nos achamos e a quem dirigimos a
palavra.
Em
nossas orações, muitas vezes não acontece o mesmo. Rezamos recitando uma
fórmula de oração ou lendo um devocionário, sem termo consciência de que Deus, a quem falamos, está diante de nós e
em nós.
De
modo bem diverso procede aquele que vive na presença de Deus. Tão intimamente
quanto possível dirige sua atenção para
Deus presente e fala ao Deus vivo que se acha não só em sua consciência,
mas realmente diante dele e nele, fazendo na verdade de sua prece um entretimento,
um diálogo com Deus. Este olhar fixo em Deus,
esta contemplação de Deus dá, como nenhum outro meio, a força de afastar as distrações.”
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