Quão puro, inocente, santo deve ser o
cristão com tal modelo! Imitemos a brandura e a clemência de Deus, perdoemos a
nossos irmãos como nos perdoou a nós.
Sejam nossos atos e ditos, nossos modos
e costumes, repassados de amor, e assim provaremos que amamos a Cristo, bem
como nos provou Ele seu amor com sua vida e morte.
Não somos filhos da escrava, para
servirmos à força; filhos sim da que é livre, devemos amar a Deus como Pai que
se digna ser nosso, e ter mais receio de desgostá-Lo que de quantos castigos.
Que diria o Apóstolo, se entrasse hoje
em alguma reunião mundana?
Quantas palavras levianas, quantas
conversas imprudentes, quantos gracejos e brinquedos lascivos, quantos
equívocos envenenados, quantos livros finamente escritos, com tanto sal e
graça, porém sem atómo de
cristianismo..., e quantas redes para perder as almas!
Não
andeis com os filhos da rebelião.
Não há piedade que resista ao trato
dos libertinos; nada mais contagioso que a sua convivência.
Aos impudicos chama São Paulo de filhos das trevas; não há tal, com efeito, como o vício impuro para embotar o espírito,
turvar a razão e prontamente abalar a fé; engenho natural, educação
esmerada, tudo degenera, toda luz apaga
no escravo deste vício maldito; não descuremos meio algum de nos livrar
dele, e, como seja o Sangue de Cristo vinho
da virgindade, frequentemos o sacramento da Eucaristia.
ASPIRAÇÃO
Preservai, Senhor, meu coração de todo
desejo desordenado dos bens do mundo, dos prazeres sensuais; minha boca e meus
ouvidos de qualquer discurso escandaloso, leviano ou insensato. Prendei-me à
vossa lei pelo medo e pelo amor, que a minha vida será inocente e pura.
Excerto
do Goffiné
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