Mulheres, sejam a força de vossos Maridos
Gisele Maria
Cara leitora, “qualquer escrito
divinamente inspirado é útil para instruir e para ensinar, a fim de que nos
façamos perfeitos, e próprios para todas as boas ações (II. TIM. III 16-17).”
As palavras citadas nos livros de instruções acerca do matrimônio têm um sabor
particular, uma luz que lhes é própria, uma claridade e doçura que penetram de
certo modo, e atraem o coração a se voltar à beleza deste divino Sacramento, de
forma tão doce quanto enérgica, mas a nós é necessário a prudência para que não
caiamos em extremos. S. Paulo deixa como incumbência às mulheres o governo da
casa, o que, por sem dúvida, não é afirmar que a mulher não possa também ser
forte e corajosa mediante aos desafios e penúrias que a vida impor,
obrigando-lhe a deixar sua incumbência do lar para auxiliar no sustento da
família.
Não deve a mulher, de nenhum modo,
se tornar um peso para o cônjuge por idealizar o matrimonio como um “conto de
fadas”, onde toda incumbência primordial é do consorte, e a ela cabem os filhos
que Deus lhe confiou e o lar; pelo contrário, ela deve ser frutífera dentro ou
fora de casa, no caso de extrema necessidade. Sim, também fora de casa, de
acordo com as dificuldades e desolações que os alcançar. Não está livre o homem
de cair na desgraça do desemprego, não é o companheiro ileso às enfermidades,
não estão livres da pobreza e da miséria apenas por serem ambos católicos.
Seria, para a mulher, vergonhoso cruzar os braços diante das necessidades da
família; na desolação, o vosso esposo precisa achar em vós uma fortaleza. A
mulher deve ter coragem e energia necessária para fazer-se útil e boa
companheira diante de todas as dificuldades de seu estado, aos enfados diários,
às preocupações de todas as horas e às contrariedades incessantes, resistindo
aos numerosíssimos embates da vida, às tristezas da família, aos atritos da
vida interna e a todos os íntimos pesares, que continuamente cercam o seu
coração.
Quando mais feliz não é o lar onde
o coração dos esposos é atraído por segurança e confiança recíproca, onde os
esposos se veem como um porto seguro ...O esposo tem então, a segurança de ter encontrado
a mulher forte que cita o livro dos Provérbios. Nestes casais ha fusão entre as
almas, elas se inclinam naturalmente uma para a outra buscando juntas a própria
santificação e a dos filhos. Ao marido cabe nutrir, prover e sustentar a
família, mas, mediante a adversidade, esposas sejam a força de vossos maridos.
O sol não perde sua majestade
quando desponta a lua, e a lua não é esquecida pelo raiar do sol, ambos são
distintos, mas não deixam de ser grandes astros. O que seria do dia sem um
resquício de sol? Ou que beleza haveria de se achar em uma noite sem a luz do
luar? Deus, em Sua suma perfeição, deu deveres diferentes ao homem e à mulher,
mas a realeza da obra executada por cada um ao fim do dia se completa.
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Carla, que belo texto! É assim que penso.
ResponderExcluirObrigada querida Clariça! Agora temos uma nova colaboradora no blog, a srta. Gisele Maria, de Ipatinga, que nos brindará com seus belos textos. Em união de orações! Salve Maria!
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