Por
entre profundos abismos e cumes resplandecentes avança o sexo fraco através dos
séculos. Esta “fragilidade” pode ser entendida sob dois aspectos: a mulher,
fisicamente, é mais débil; espiritualmente é mais receptiva, sente mais a
influência do amor. O grande bispo· Prohàska
disse: “Quando a mulher não ama, é
egoísta, frívola, orgulhosa e banal; mas quando começa a amar, torna-se
desinteressada, generosa, humilde e fiel”.
É
interessante reparar que precisamente nestas virtudes “negativas”
situa o Espírito Santo a fortaleza da mulher:
Quem
encontrará uma mulher forte?
O
seu valor excede o das pérolas.
O
coração de seu marido põe nela a sua confiança,
E
não lhe faltarão lucros.
Ela
lhe dará o bem, e não o mal,
Em
todos os dias da sua vida.
Buscou
a lã e o linho,
E,
alegre, trabalhou neles com as suas mãos.
É
como a nau do negociante, ·
Que
traz de longe o seu pão.
Levanta-se
quando ainda é noite,
E
distribui o alimento pela sua família,
E
as tarefas pelas suas servas.
Deteve
o olhar num campo, e comprou-o;
Plantou
uma vinha com o trabalho das suas mãos.
Cingiu
os seus rins de fortaleza,
E
fortaleceu o seu braço.
Experimentou,
e viu que o seu trabalho frutifica;
A
sua candeia não se apagará durante a noite.
·Empregou as suas mãos
em trabalhos rudes,
E
os seus dedos manejaram o fuso.
Estendeu
a mão ao necessitado,
E
os seus braços ao pobre.
Não
temerá que caiam sobre a sua família os rigores
da neve,
Porque
todos os seus servos
trazem roupa em dobrado.
Teceu
para si cobertores:
Vestiu-se
de linho finíssimo e de púrpura.
O
seu marido será exaltado na assembleia dos juízes,
Quando
tomar assento junto dos anciães da terra.
Fez
uma túnica de linho e vendeu-a,
E
entregou um cinto ao Cananeu.
Reveste-se
de força e beleza;
E
sorri ao dia de amanhã.
Abriu
a sua boca com sabedoria,
E
não comeu o pão da ociosidade.
Ergueram-se
os seus filhos e proclamaram-na feliz;
E
seu marido louvou-a.
Muitas
mulheres ajuntaram riquezas;
Tu
excedeste-as a todas;
A
graça é enganadora, e ·a formosura é
vã;
A
mulher que teme o Senhor, essa será louvada.
Dai-lhe
do fruto das suas mãos;
E
que as suas obras a louvem na assembleia dos juízes.
(PROVÉRBIOS
XXXI, 10:31)"
Excerto extraído do livro "A mãe" -
Cardeal Mindszenty
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