"(...) Virtude é o hábito de agir honestamente de acordo com as normas retas de conduta. Só se é realmente livre quem sabe dominar-se.
A moça virtuosa é livre. Controla a afetividade, reprime energicamente os impulsos passionais: declarações imprudentes de amor, carícias extemporâneas, explosões de cólera, numa palavra: toda a impetuosidade irracional do temperamento, dos instintos inferiores.
Os instintos são cegos. O temperamento também. Guiar-se pelo temperamento, pelos instintos é ser escravo de um cego.
Dizer-se que alguém é temperamental equivale a afirmar que tal pessoa não tem virtude, que é dominada pelo seu psiquismo inferior.
A vitória sobre o psiquismo inferior não se consegue sem esforço generoso e dioturno.
Agora que você pensa no problema grandioso de seu amor, é tempo de tomar a peito o vencer-se.
O trabalho interior de controle de espírito sobre os desejos da afetividade e dos instintos é absolutamente indispensável, é mesmo urgente para quem busca a felicidade. Sobretudo no casamento.
No livro do Pe. Geraldo Pires: "Na escolha do futuro"¹, você encontra normas práticas sobre a aquisição das virtudes ou, em outros termos, sobre a "ciência do controle pessoal".
Somente a virtude da mulher conquista o verdadeito amor do homem. "A mulher bonita, diz Amelot, amamos por inclinação natural; as feias, por interesse; as virtuosas amamos por reflexão."
A ausência de virtudes torna detestável a jovem bela. A virtude faz amáveis as feias.
A piedade é útil para tudo.
Se você for piedosa, será virtuosa, será livre, gozando a liberdade dos filhos de Deus. Piedade verdadeira! Não basta frequentar a igreja. É a piedade da mulher forte da Sagrada Escritura: "Ela é mais preciosa que as riquezas vindas dos confins da terra. O coração do seu marido põe nela a sua confiança e ele não necessitará de despojos. Ela lhe dará o bem e não o mal, em todos os dias de sua vida."
Excerto do livro "À espera do noivo"
do Pe. Casemiro Campos
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