Como, então, deve-se namorar?
Sendo o namoro o encontro de dois templos sagrados que desejam conhecer-se e amar-se interiormente, os namorados deveriam agir a semelhança de um rito litúrgico:
1- Rezar antes e depois do namoro;
2- Namorar apenas em lugar visível, para evitar ocasiões de pecar. Nada há para esconder.
3- Durante o namoro evitar ir além de conversar e dar as mãos.
4- Ter sempre em mente: “Eu estou diante de um templo sagrado. Ai de mim se eu profanar este templo até por um pensamento!”
5- Depois do namoro convém fazer um exame de consciência: “Estou agora amando a Deus mais do que antes?”
E se o outro não aceitar namorar cristãmente?
É preciso renunciar ao namorado (à namorada): “Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10, 37).
O que poderíamos acrescentar: “Aquele que ama o namorado ou a namorada mais do que a mim não é digno de mim”.
Para conservar a graça que Jesus Cristo nos conquistou a preço do seu Sangue, devemos renunciar à própria vida, e com maior razão ao namorado (à namorada)."
Excerto to texto "Namoro" do Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
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