"Sim, há também tempo em que o silêncio se torna uma necessidade para que o nosso espírito possa encontrar-se com Deus.
Claro está que não precisarás observar o silêncio como um trapista ou como um Moltke, (organizador de batalhas); não obstante, deverás dominar a vontade de falar, de maneira justa e razoável. Não sejas, antes de tudo, palradora e tagarela, não deixando nunca às outras pessoas, oportunidade de usar da palavra. Tais paroleiras causam repulsa e ninguém deseja estar com elas.
Essas pessoas soltam palavras ao ar e ninguém dá importância ao que elas dizem, são consideradas irrefletidas. Também os pecados se insinuam facilmente pela loquacidade, pois, diz o Espírito Santo; "No muito falar não faltará pecado, mas o que modera os seus lábios, é prudentíssimo". (Prov., 10,19).
Contudo há de se evitar o mutismo que destoa a convivência social. Cada qual, segundo o seu alcance, de maneira sensata, deve contribuir com a sua parcela para a conversa social, como o exige a consideração que merecem os demais. Em companhia porém, de pessoas mais velhas, ceda-se a elas o uso da palavra."
Excertos do livro "Donzela cristã"
Pe. Matias de Bremscheid
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