Como explicar que moças suspirosas pelo casamento se tornem assassinas do próprio coração?
A moça:
Na moça principalmente enquanto pura, predomina a tendência da alma. São os afetos. "Toda vida de mulher, disse Ivins, é a história dos seus afetos".
O rapaz:
Muito diversas as manifestações desse instinto no rapaz. Nele predomina a tendência física, o desejo de posse.
Não o satisfazem as carícias da namorada. Impulsos formidáveis da natureza, do seu próprio organismo, o impelem à satisfação completa.
Mesmo rapazes de boas intenções experimentam perante certas intimidades inocentes para a moça, clamorosa investida de forças instintivas.
O resultado, o mais das vezes imediato de simples "pegar na mão", costuma ser tal, que não se pode mencionar num livro escrito para moças.
O delegado, o médico, o Sacerdote, já ouviram deles após alguns desastres, começados por um "pegar na mão": "Eu não pretendia ir tão longe". Mas foi.
E que dizer das liberdade, quando sabemos que a maioria dos rapazes são mal-intencionados?
Muitas moças ao lerem isto encolhem os ombros e dão um muxôxo. Não crêem ou não temem.
Mas os milhões de vítimas do sensualismo, essas infelizes a quem as "intimidades" desgraçaram, essas crêem.
Concluamos este parágrafo com a mais terrível das oposições psicológicas entre o rapaz e a moça:
"A mulher, depois de fisicamente possuída, ama loucamente o homem que a possuiu. No homem costuma dar-se inteiramente o contrário. A atração diminui, costuma até desaparecer depois da posse."
Você, leitora, já pensou que, após o desastre, no qual a moça perde para sempre a virgindade, o rapaz vai procurar uma noiva pura, enquanto a probrezinha fica a definhar e aniquilar-se na solidão desiludida?"
Excerto do livro "À espera do noivo" - Pe Casemiro Campos
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