Algumas reflexões muito simples, mas que podem ser nestes casos excelentes guias:
a) A convivência de vocês é moralmente boa?
Você acha que os dois se ajudam mutualmente na prática da virtude, e se tornam melhores?
Reflita neste pensamento de Cervantes: "Onde falta o desejo do melhor não há amor mas apetite sem freio."
Se tal namoro está sendo ocasião de pecado, se nos encontros de vocês tem havido palavras ou ações de que se envergonhariam ou de que vocês têm remorsos, cuidado!
Amor que não é casto é desatino começado. É luxúria, não é amor. E "a luxúria separada do amor, diz Chesterton, perecerá".
B) Existe entre vocês uma base genuína de concórdia?
O amor se funda numa harmoniosa concordância de duas almas. Concordância que, por sua vez, requer alguma semelhança; nos gostos, pontos de vista, aspirações, etc.
Noutras palavras: o motivo pelo qual vocês gostam de estar juntos é alguma realidade capas de ligalos por verdadeira amizade?
Se for apenas beleza de rosto, a elegância do porte, ou de maneiras, ou qualquer outro predicado passageiro, podem ser clarões enganosos, jamais, porém, verdadeiro amor.
C) Vocês dois são capazes de sacrifício um pelo outro?
É que o amor nasce do sacrifício.
Especialmente, quando você nega a ele alguma exigência indevida, ele sabe renunciar?
Em matéria de amor, mais que noutro qualquer terreno, é melhor previnir que curar."
Excerto do livro "À espera do noivo" - Pe Casemiro Campos
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