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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Mortificação do corpo, caminho seguro para o Céu.


Ilustração São Pedro Ancântara, óleo sobre tela, século XVII, Igreja de São João de Deus - Bogotá (Colômbia)




"Se queremos, portanto, agradar a Deus e alcançar a salvação, devemos corrigir nosso falso gosto: devemos achar satisfação naquilo que a carne detesta e desprezar aquilo que ela apetece. Isso significou Nosso Senhor Nosso Senhor a São Francisco de Assis, dizendo-lhe: 'Se me desejas ter junto de ti, deves ter como amargo o que é doce e como doce o que é amargo'. 

Não venhas com a objeção que alguns costumam fazer, dizendo que a perfeição não consiste na mortificação do corpo, mas na mortificação da vontade. A isso responde o padre Pinamonti: 'Se uma videira não dá fruto [simplesmente] por estar protegida com uma cerca de espinhos, contudo a cerca protege os frutos', pois 'onde não há uma cerca, será roubada a feitoria', diz o Sábio (Ecli 36, 27).


São Luís Gonzaga era de saúde muito melindrosa. Apesar disso, era tão assíduo em crucificar o corpo, que não buscava outra coisa senão mortificação e penitências; e como lhe dissessem uma vez que a santidade não consiste nessas coisas, mas na abnegação de sua vontade própria, respondeu mui sabiamente com as palavras do Evangelho: 'Deveis fazer isso e não deixar aquilo' (Mt 23, 23). Com isso queria dizer que, ainda que seja necessário mortificar sua vontade, não se deve deixar de mortificar o corpo, para refreá-lo e submetê-lo à razão

Dizia o Apóstolo: 'Castigo o meu corpo e o reduzo à servidão' (I Cor 9, 27). Sem a mortificação da carne, é difícil submetê-la à Lei de Deus."



“As Excelências da Mortificação”
Santo Afonso Maria de Ligório


Excerto do livro Escola da Perfeição Cristã


 
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