Cena da mortificaçãp do corpo de Santa Rosa de Lima em uma pedra de Huamanga do Convento de Ocopa (Junín, Peru). |
"A mortificação externa consiste em se fazer e
sofrer o que contraria os sentidos exteriores e em se privar daquilo que os
lisonjeia.
Enquanto ela é necessária para evitar o pecado, é de obrigação
absoluta para cada cristão.
Se se trata de coisas que licitamente se podem
desfrutar, a mortificação não é obrigatória, mas é muito útil e meritória.
Contudo, deve-se notar aqui que, para
aqueles que tendem à perfeição, a mortificação nas coisas lícitas é
absolutamente necessária.
(...)
Devemos tratar o nosso corpo como um cavaleiro
trata um cavalo bravio, puxando-lhe fortemente a rédea para que não o derrube,
ou como o médico que, estando a tratar de um doente, prescreve remédios que lhe
são desagradáveis e proíbe-lhe comidas e bebidas nocivas, que ele apetece. Sem
dúvida alguma, seria cruel um médico que permitisse ao doente deixar os
remédios prescritos por serem amargos e tomar outros, nocivos, por lhe
agradarem. Quanto maior não é, pois, a crueldade de um homem sensual, que quer
poupar a seu corpo todos os desgostos nesta vida, e expor, assim, sua alma e
seu corpo, ao perigo de ter que sofrer por toda a eternidade penas imensamente
maiores."
“As Excelências da Mortificação”
Santo Afonso Maria de Ligório
Excerto do livro Escola da
Perfeição Cristã
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Muito bom! Ela é necessária e ajuda a evitar pecado.
ResponderExcluirSim, é uma arma que temos para fugir do pecado e também nos ajuda a reparar nossos pecados.
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