Salve Maria!
Atendendo a pedidos, e
para melhor contribuir para a formação de nossos leitores, publicaremos uma
série que tratará de um tema muito importante para os jovens católicos: o
namoro.
O namoro católico é
essencialmente diferente do namoro mundano. É um período para se conhecer as
almas, os temperamentos, os defeitos e virtudes, e não os corpos uns dos
outros.
É importante que os
jovens se formem bem sobre este tema, a fim de que, mais tarde, não se exponham
a perigos desnecessários, correndo o risco de ferir a pureza e a castidade, em
troca de momentos passageiros que causam danos eternos.
Leiam com atenção os
excertos que foram selecionados e que serão publicados semanalmente. Invistam
tempo em sua formação pessoal, investiguem bem sua vocação: é a salvação das
almas que está em risco.
Entrem em contato, caso
tenham alguma dúvida ou sugestão sobre o tema.
Viva Cristo Rei!
"O Que se Entende por Namoro?
Entende-se por namoro o lapso do tempo que
precede ao noivado, como entendimento
prévio para o casamento.
Esta palavra, namoro, porém, não deixa de
ser inconveniente em sua aplicação como errada em seu significado, seja entre a
mocidade, seja entre a família, pois em
seu sentido moral, não é tão elevado nem corresponde à altura da missão do
casamento.
Palavras mais Adequadas
A palavra mais delicada, mais fina e mais
nobre, que deve ser usada nesse sentido é a palavra “pretendente”, por exemplo: fulano é
pretendente de fulana; outra palavra, “simpatia”,como: tal rapaz simpatiza com
tal moça; pode ser aplicada também a palavra “cortejar”, usada em várias
nações, como por exemplo: Maurício está cortejando Isabel...
A palavra “namoro” soa mal entre gente fina
e educada.
Fatores Primordiais
Dois fatores primordiais se apresentam
diante dos jovens ao conceberem a ideia do namoro: A paixão e a razão.
A
paixão é uma inclinação cega, movida pelo prazer e pelo gosto, e a razão é um ideal elevado para casar-se
e cumprir uma missão divina na sociedade humana, constituindo uma família. A primeira
leva os pretendentes aos fracassos, e a segunda os leva ao bem-estar da vida e ao cumprimento
do dever. Pois, neste sentido deve-se seguir as luzes da razão e vencer as
inclinações naturais da paixão.
Excerto do livro "O namoro!!! Grito
de alarme"
Pe. Elias Maria Gorayeb
O que é o namoro?
Certo
autor, querendo explicar em que consistia o namoro, começou por dizer o que ele não era:
·
Namoro não é o recurso mais eficaz contra a
monotonia, a chateação, porque para isso existem remédios especiais mais
baratos, com mais garantis e mais agradáveis.
E sobre esse ponto
acrescentava: “se
te aborreces, pelo amor de Deus, não recorras ao amor artificial porque, como o
cristal, o aço e o alcantil artificiais, é tudo mentira e se acaba logo…”
·
Namoro tampouco é o
prêmio que se dá aos jovens aprovados no vestibulares. Esta aprovação dá o
direito ao novo universitário de reclamar do irmãozinho que chateia porque quer
jogar com ele, – “que praga que você é, não te metas com os grandes”, ou para a
avó que o olha abobada e orgulhosa – “a Faculdade é uma chateação”, porém não
concede o direito de ter uma noiva no sentido verdadeiro da palavra.
Normalmente
o que acontece é que ele ou ela se
“estupidificam” pensando o dia inteiro um no outro, respondendo à mãe com
monossílabos quando esta lhes pergunta algo. Ah! Humm! Riem às gargalhadas com
as palavras do príncipe encantado que lhes chegam por meio daquele aparelhinho
chamado telefone que concentra sua atenção durante muito de seu tempo.
·
O namoro também não é um
castigo de Deus para os que não conseguem passar no primeiro ano de faculdade.
Deus castiga os vadios, mas nunca tão duramente. Se não foi aprovado no primeiro ano, tenha piedade de si e recorra ao
estudo…, dizia o autor.
·
O namoro, concluía ele, é algo como um contrato entre um rapaz e uma moça que
pretendem fazer uma sociedade, edificar/comprar/alugar uma
casinha/apartamento, enchê-las de filhos e complementar-se como as duas metades de
uma laranja (em São Paulo: como a panela e sua tampa; como a mão e a
luva) por “secula/seculorum“.
A coisa é séria. Podemos dizer que o namoro
é um estado preliminar ao matrimônio, uma familiaridade e conversação
contínua entre um homem e uma mulher a fim de preparar-se para um futuro
casamento.”
Excerto
do Pequeno Catecismo do Namoro
Pe.
Ricardo Olmedo – FSSPX
Leia mais:
Pequeno Catecismo do Namoro
Sê Puro, Jovem!
Oração antes do namoro
O uso do cordão de São José
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