Caminhar na presença de Deus é o grande meio de santificação para as almas piedosas.
(...)
Momme Nissen, convertido em Altötting, cuja mãe se acha
sepultada na cripta da ordem terceira, ergueu ao seu amigo Júlio Langbehn, um
belo monumento, compilando, nos escritos por ele deixados, os mais belos
pensamentos e formando um livro intitulado: “O espírito da unidade”.
Nesta obra diz Langbehn: “Ser santo é ser recolhido. Ser santo é estar todo
em si mesmo e, antes de tudo, estar todo em Deus. A chave da santidade consiste
em encher-se totalmente de Deus, do
espírito de unidade, a cada instante. Poder-se-ia dizer também: Conservar-se e sentir-se, a cada momento, inteiramente
na presença de Deus”.
Langbehn, com a penetrante agudez de seu espírito e a
inexorável lógica de seu pensamento, reconheceu não só a verdade e a divindade
da Igreja Católica, mas também compreendeu a admirável estrutura da doutrina
moral e ascética do catolicismo; não é, pois, de admirar que ele haja
claramente percebido a grande importância do “exercício da presença de Deus”, tão assiduamente praticado
nos primeiros séculos e assaz esquecido no século XIX. Por isso não receou
escrever: “Dever-se-ia ter Deus diante
dos olhos não só a cada dia e a cada hora, mas a cada minuto e segundo.”
Infelizmente ainda há muitas almas piedosas que
desconhecem a importância do exercício
da presença de Deus; almas que rezam muito diariamente, comungam com
frequência e, entretanto, pouco se lembram da presença de Deus.
Excerto
extraído do livreto: “O exercício da
presença de Deus”
por um zeloso sacerdote.
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