Salve Maria,
Daremos sequência à publicação de textos retirados do livreto do Pe. Quadrupani: "Direção para viver cristãmente". São dicas valiosas, instrutivas e animadoras para nos auxiliar na prática da vida cristã. Aproveitem!
Viva Cristo Rei!
DIREÇÃO PARA VIVER CRISTÃMENTE
Rev. Padre Quadrupani - Barnabita.
Capítulo I - Relações com Deus
Os deveres do cristão para com Deus reduzem-se a pratica da religião, e, por conseguinte, a aperfeiçoar-se, sobretudo no uso da oração, no modo de ouvir a missa, na frequência da confissão e da comunhão, na leitura espiritual e na santificação dos dias santos. Toquemos rapidamente todos estes diversos assuntos.
DA MISSA
1) Sobre
o altar Nosso
Senhor Jesus Cristo renova
o mesmo sacrifício
que consumou na cruz;
com a diferença
de que o da
cruz operou-se pela
efusão do seu sangue,
e o da
missa é incruento.
2) Por
meio desse sacrifício incruento desempenhamos
quatro obrigações, que, segundo
a linguagem de
S. Tomás, unem o
homem a
Deus:
1) honramos a sua
grandeza e majestade;
2) satisfazemos pelos pecados cometidos;
3) damos graças
ao Senhor pelos benefícios
que dele temos recebido;
4)
pedimos-lhe socorro para
as nossas necessidades presentes.
3) A
Missa é dum
valor infinito, porque
encerra os méritos infinitos de Jesus
Cristo. Mas os seus
efeitos são limitados,
isto é, em proporção
com a maior
ou menor devoção daquele
que a celebra, que
a manda celebrar,
ou que a ouve.
O oceano, diz Santo Agostinho, encerra a imensidade das águas;
cada um poderá colhê-las segundo
a maior ou menor capacidade
que tiver o
vaso de que se
servir. Esta imensidade das águas
do oceano é
a imagem dos méritos
imensos de Nosso Senhor,
que a Missa
encerra; o vaso com
maior ou menor capacidade
é a maior
ou menor devoção
daquele que participa
do Santo Sacrifício.
4) É
preciso, portanto, ouvi-la
com devoção; e
por mais louvável que
seja a assistência
a muitas Missas, mais
louvável ainda é a
devoção com que
se assiste a elas.
5) Quando fordes ouvir missa, dizei a
vós mesmos: “Longe de mim
todos os pensamentos
da terra; vou à montanha santa de
Deus, onde tudo
deve ser amor e
santidade”. Dirigi-vos à Igreja
num piedoso silêncio.
6) Antes
de principiar a
Missa ou logo que principiar,
fazei um ato muito curto
de contrição viva e afetuosa,
para purificar o coração
que deve assistir
ao grande Sacrifício do
Deus da pureza
e participar dele.
7) Toda
a oração, qualquer que
seja, vocal ou
mental, é própria
para fazer colher
os frutos da Missa àquele que
a ouve. Será de
grande vantagem meditar
nos mistérios representados pelas
ações do celebrante.
Não meditemos, todavia,
senão em poucos símbolos ao mesmo
tempo, a fim de
darmos maior espaço
às piedosas reflexões,
e muito maior ainda
aos efeitos. Enganam-se essas
almas que põem mais cuidado
em dizer uma grande
quantidade de orações correspondentes às ações do
sacerdote, do que
em excitar em si
reflexões e afetos.
Isso é mais uma
oração da língua do
que um ato de
religião.
8) No
fim do sacrifício,
ou à comunhão, oferecei-vos
com tudo o que
possuis a Nosso
Senhor Jesus Cristo,
que se ofereceu
por nós a
seu Pai Eterno. Podereis, também,
se o desejardes,
fazer a comunhão
espiritual.
9) Numa
necessidade particular, ou no
dia de festa dum de
nossos principais patronos
ou de uma santa
protetora, será bom mandar celebrar uma Missa por um
sacerdote de uma piedade reconhecida,
e que conheça as nossas
necessidades, afim de que ore por nós com mais
fervor.
10) As
esmolas dadas para celebração de Missas são
levadas em conta das
esmolas que devemos
dar segundo o
nosso estado e bens.
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