Mortificações que há que praticar em nossas ações exteriores
(Primeira
Parte)
1º Deve ser o mais exato possível em observar
todos os pontos de sua regra de vida, obedecer sem demora, lembrando-se de São
João Berchmans, que dizia: “Minha maior penitência é seguir a vida comum”;
“Fazer o maior caso das menores coisas, tal é o meu lema”; “Antes morrer que
violar uma só de minhas regras!”;
2º No exercício de seus deveres de estado, trate de
estar muito contente com tudo o que parece feito de propósito para desagradá-lo
e molestá-lo, lembrando-se também aqui da frase de São Francisco de Sales:
“Nunca estou melhor quando não estou bem”;
3º Não conceda jamais um momento à preguiça; da
manhã à noite, esteja ocupado sem descanso;
4º Se sua vida se passa dedicada, ao menos em
partes, ao estudo, aplique os seguintes conselhos de Santo Tomás de Aquino aos
seus alunos: “Não se contentem com receber superficialmente o que lêem ou
escutam, senão tratem de penetrar e aprofundar seu sentido. - Não fiquem nunca
com dúvidas sobre o que podem saber com certeza. - Trabalhem com uma santa
avidez em enriquecer seu espírito; classifiquem com ordem em sua memória todos
os conhecimentos que possa adquirir. - Sem embargo, não tratem de penetrar os
mistérios que estão por acima de sua inteligência”;
5º Ocupe-se unicamente da ação presente, sem voltar ao
que precedeu nem adiantar-se pelo pensamento ao que vem a seguir; diga com São
Francisco: “Enquanto faço isto, não estou obrigado a fazer outra coisa”;
“Apressemo-nos com bondade: será tão logo tanto quanto esteja bom”;
Cardeal
Desidério José Mercier
Excerto
do Artigo “La mortificación cristiana”
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