Mortificações que há que praticar em nossas ações exteriores
(Segunda
Parte)
6º Seja modesto em sua compostura. Nenhum porte
era tão perfeito como o de São Francisco; tinha sempre a cabeça direita,
evitando igualmente a ligeireza que a gira em todos os sentidos, a negligência
que a inclina adiante e o humor orgulhoso e altivo que a levanta para trás. Seu
rosto estava sempre tranquilo, livre de toda preocupação, sempre alegre, sereno
e aberto, sem ter sem embargo uma jovialidade indiscreta, sem risadas ruidosas,
imoderadas ou demasiado frequentes;
7º Quando se encontrava só mantinha-se em tão
boa compostura como diante de uma grande assembléia. Não cruzava as pernas, não
apoiava a cabeça no encosto. Quando rezava, ficava imóvel como uma coluna.
Quando a natureza lhe sugeria seus gostos, não a escutava em absoluto;
8º Considere a limpeza e a ordem como uma
virtude, e a sujeira e a desordem como um vício: evite os vestidos sujos,
manchados ou rasgados. Por outra parte, considere como um vício ainda maior o
luxo e o mundanismo. Faça de modo de ao ver sua vestimenta e adereços, ninguém
diga: está desarrumado; nem: está elegante; senão que todo o mundo possa dizer:
está decente.
Cardeal
Desidério José Mercier
Excerto
do Artigo “La mortificación cristiana”
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