Mortificação
do espírito e da vontade
(Segunda
Parte)
8º Ame a simplicidade e a retidão. A simulação,
os rodeios, os equívocos calculados que certas pessoas piedosas se permitem sem
escrúpulo, desacreditam muito a piedade;
9º Abstenha-se cuidadosamente de toda palavra
grosseira, trivial ou inclusive ociosa, pois Nosso Senhor nos adverte que nos
pedira conta delas no dia do Juízo;
10º Acima de tudo, mortifique sua vontade; é o
ponto decisivo. Adapte-a constantemente ao que sabe ser do beneplácito divino e
da ordem da Providência, sem ter nenhuma conta nem de seus gostos nem de suas
aversões. Submeta-se inclusive a seus inferiores nas coisas que não interessam
para a glória de Deus e os deveres de seu cargo;
11º Considere a menor desobediência às ordens e
inclusive aos desejos de seus Superiores como dirigida a Deus;
12º Lembre-se de que praticará a maior de todas
as mortificações quando ame ser humilhado e quando tenha a mais perfeita
obediência àqueles a quem Deus quer se se submeta;
13º Ame ser esquecido e ser tido por nada: é o conselho
de São João da Cruz, é o conselho da Imitação: não fale apenas de si mesmo nem
para bem nem para mal, senão busque pelo silêncio fazer-se esquecer;
14º Diante de uma humilhação ou repreensão, se
sente tentado a murmurar. Diga como Davi: “Melhor assim! Me é bom ser humilhado!”;
15º Não entretenha desejos frívolos: “Desejo poucas
coisas, e o pouco que desejo, o desejo pouco”, dizia São Francisco;
Cardeal
Desidério José Mercier
Excerto
do Artigo “La mortificación cristiana”
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