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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Súplica





Ó meu divino Jesus, que me tirastes do cativeiro do demônio, bendito sejais! Livrai-me sempre dos seus artifícios, da mal entendida vergonha que me estorvasse a confissão sincera dos meus pecados, de todos, de todo o respeito humano, que tanto vos ofenderia!

Livrai-me da ociosidade, das más companhias, dos maus livros; concedei-me o triunfo sobre minhas ruins inclinações e a final perseverança em vosso santo serviço.

Amém

Oração extraída do Goffiné



 
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Para reflexão...









"Tropecei em um estranho que passava e lhe pedi perdão. Ele respondeu: "desculpe-me, por favor; também não a vi." Fomos muito educados, seguimos nosso caminho e nos despedimos.

Mais tarde, eu estava cozinhando, e meu filho estava muito perto de mim. Ao me virar quase esbarro nele. Imediatamente gritei com ele; ele se retirou sentido, sem que eu notasse quão dura que lhe falei.

Ao me deitar Deus me disse suavemente: "Você tratou a um estranho de forma cortês, mas destratou o filho que você ama. Vá à cozinha e irá encontrar umas flores no chão, perto da porta. São as flores que ele cortou e te trouxe: rosa, amarela e azul. Estava calado para te entregar, para fazer uma surpresa e você não viu as lágrimas que chegaram aos seus olhos...".

Me senti miserável e comecei a chorar.

Suavemente me aproximei de sua cama e lhe disse: "Acorde querido! Acorde! Estas são as flores que você trouxe para mim?" Ele sorriu e disse: "Eu as encontrei junto de uma árvore, e as cortei, porque são bonitas como você, em especial a azul."

- "Filho, sinto muito pelo que disse hoje, não devia gritar com você". Ele respondeu: "está bem mamãe, te amo de todas as formas."

- "Eu também te amo filho adorado, e adorei as flores, especialmente a azul..."




Entenda que se você morrer amanhã, em questão de dias, a empresa onde você trabalha cobrirá seu lugar. Porém, a Família que deixamos sentirá a perda pelo resto da vidaPense neles, porque geralmente nos entregamos mais ao trabalho que à nossa Família.

Será que não é uma inversão pouco inteligente?

Então, que há detrás desta história? Quem ganha com isso?

Lugar de mulher é em casa, cuidando da Família. Se é necessário que a mulher ajude o esposo a sustentar a casa, então se justifica o trabalho da mulher fora de casa. Se não é necessário por que deixar as crianças com estranhos? Perder anos preciosos de suas vidas? Sua conquistas, suas descobertas, os primeiros passos, as primeiras palavras... 
Quem os verá? A babá? Uma distraida cuidadora da creche? Quem, principalmente, os educará para serem bons cristãos e honestos cidadãos? 

Ninguém ama a quem não conhece, como podem os adolescentes amar e confiar nos pais se não os conhecem? Dar a eles camisinhas não é sinal de amor, mas de abandono. 

Amar é dizer "não"! Amar é educar! Amar é colocar limites. 

Depois de cercada a terra, pode-se trabalhar nela. 
Depois de colocar os limites, pode-se dialogar. 
Antes disso ou, pior, sem isso... é perda de tempo, pois virão os ladrões e tudo roubarão.


Você sabe o significado de Família em inglês?


F A M I L Y:
"Father And Mother I Love You"
(Papai e Mamãe, eu os amo)



 
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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Dos pecados que se devem evitar, suas raízes e consequências. Parte 5








O exame de consciência, longe de apartar-nos do pensamento de Deus, aponta-nos para ele. Deve-se inclusive pedir-lhe luz para enxergar um pouco a alma como o próprio Deus a vê, para enxergar o dia ou a semana que passaram como se os víssemos escritos no livro da vida, à maneira de como os veremos no dia do Juízo Final.

Por isto temos de repassar cada noite, com humildade e contrição, as faltas cometidas de pensamento, palavra, ação e omissão.

No exame deve-se evitar a minuciosa investigação das menores faltas, tomadas em sua materialidade, pois semelhante esforço poderia fazer-nos cair em escrúpulos e esquecer coisas mais importantes.

Trata-se menos de uma completa enumeração das faltas veniais que da investigação e acusação sinceras do princípio de onde geralmente procedem.

A alma não deve se deter em demasia na consideração de si mesma, deixando de olhar para Deus. Pelo contrário há de se perguntar, tendo os olhos fitos em Deus:
·        Como julgará Deus este dia ou semana que agora termina?
·        Foi este dia meu ou de Deus?
·        Busquei a ele ou a mim?

Desse modo, sem turbação, a alma julgar-se-á desde um plano elevado, à luz dos preceitos divinos, tal como se julgará no último dia. Mas, como diz Santa Catarina de Sena, não separemos a consideração de nossas faltas do pensamento da infinita misericórdia. Olhemos nossa fragilidade e miséria ao lume da infinita bondade de Deus que nos alevanta. O exame, feito deste modo, longe de desalentar-nos, aumentará nossa confiança em Deus.

Por contraste, a visão de nossos pecados nos esclarece o valor da virtude. O que melhor nos revela o valor da justiça é a dor que a injustiça produz. A imagem da injustiça que cometemos e o pesar de tê-la cometido devem nos despertar a “fome e sede de justiça”. Por contraste, é necessário:
·        que a fealdade da sensualidade nos revele a beleza da pureza;
·         que a desordem da ira e da inveja nos faça compreender o alto valor da mansidão e da caridade;
·        que as aberrações da soberba nos ilustrem acerca da elevada sabedoria da humildade.

Peçamos a Deus inspirar-nos um santo aborrecimento do pecado, que nos separa da divina bondade, da qual tantos benefícios recebemos e esperamos para o porvir.

Esse santo ódio do pecado não é, de certa forma, senão o outro lado do amor de Deus. É impossível amar profundamente a verdade sem detestar a mentira, amar de coração ao bem, e o soberano Bem que é Deus, sem que por sua vez detestemos o que nos separa de Deus.





Excerto do livro "As três idades da vida interior"
do padre Reginald Garrigou-Lagrange
(Grifos nossos)











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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

AS VIRTUDES DE NOSSA SENHORA - Parte 8










VIII. SUA OBEDIÊNCIA


A Santíssima virgem amava a obediência.

Quando da embaixada de S. Gabriel não quis tomar outro nome senão o de escrava. “Eis aqui a escrava do Senhor”. Ela mesma declarou que Deus se tinha agradado de sua obediência. “Ele olhou a baixeza de sua serva”.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A casa






"Só pode ser na casa. Na casa de família. Na casa que se fecha, não para isolar-se da cidade, mas para abrigar da chuva e do vento a boa sementeira da amizade.

Em relação aos muros da casa de família há porém um problema semelhante ao das fronteiras das nações. Há casas patrióticas e casas nacionalistas. Poderíamos também mencionar as casas internacionalistas, onde entra e sai quem quer, onde todo o mundo faz o que lhe passa pela cabeça, e onde, em suma, impera tamanha tolerância que não seria impróprio chamá-las casas de tolerância.

As nacionalistas são aquelas que mais abrigam uma quadrilha do que uma família. Não porque sejam os seus membros ferozmente desunidos; antes porque são unidos ferozmente. Unidos contra as outras casas.

Nesse ambiente, por mais educados que sejam os hábitos, conspira-se contra a cidade. Nesse reduto, nesse covil, em lugar da sementeira cívica, o que se prepara é o favoritismo, o que se manipula é o pistolão. Nessa casa, o de que se cuida é de arranjar empregos e vantagens para todos, desde que um tio ou um cunhado logrem atingir uma altitude de poder que lhes permita a distribuição privada da coisa pública.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Alguns ensinamentos sobre o NAMORO CATÓLICO - Rev. Pe. Fernando Altamira











(Bogotá, domingo, 12 de fevereiro de 2017)




INTRODUÇÃO



Queridos filhos:

Há algumas semanas, na Festa da Sagrada Família, dissemos que queríamos dar mais um ou dois sermões sobre estes temas sobre a família, sobre o que é uma santa família católica diante de Deus. Infelizmente tivemos que fazer uma pequena viagem e, logo em seguida, duas semanas de Retiros (para mulheres, e depois para homens); isso nos impediu de fazê-lo.

Por isso, apesar de hoje começar a Septuagésima, esta vez deixaremos de lado o sermão sobre o Evangelho ou o espírito da liturgia desta época, para – assim esperamos – esclarecer algumas coisas sobre O NAMORO, pois existem muitos equívocos a respeito disto e logo se age errado e se encaminha mal o Matrimônio.

O momento presente.








"Santificar-se, é amar a Deus, é impregnar deste amor toda sua vida, é fazer passar a todas as mínimas ações de uma existência este sopro sobrenaturam, esta intenção reta, este desejo de pertencer a Deus.

É isto possível?

Oh! Certo, isto é realizável e muitas almas simples alcançam cada dia este sublime ideal.

Que nos é necessário fazer para sermos do número destas almas felizes?

A alma de boa vontade deve começar simplificando sua tarefa.

Nunca seria demais repetir: quase todas as almas complicam por gosto o trabalho da perfeição; ao empreender a viagem para a santidade sobrecarregam-se de um fardo inútil; perdem suas forças em ocupações sem importância ou de utilidade contestável.

É necessário, pois, reduzir todo o trabalho da perfeição a um único ponto bem preciso, isto é, ao momento presente; é necessário limitar a vida, a atividade, ao dever presente, procurar bem, para isto, empregar todo o cuidado, toda a vigilância possível.

Nossa vida não é senão uma sucessão de momentos. Nela, nada de real, senão este curto instante que se passa sem cessar. Não vivemos senão do presente. Santificá-lo é o nosso único dever: não podemos nada fazer de melhor para nossa santificação e para glória de Deus.

Oh! Se compreendêssemos esta verdade ao mesmo tempo tão simples e tão consoladora. Entre Deus e a alma de boa vontade só há um ato: o ato de amor. Graças a ele, a alma une-se a Deus a cada instante. 

Deus é um bom Pai. No momento oportuno, Ele nos dará o que for necessário para nossa perfeição. Nossa santidade é antes de tudo Sua obra. Foi Ele quem traçou o plano e quem o executa em todos os seu pormenores.

Cada momento, Ele nos apresenta um dever a cumprir. Do conjunto de todos os instantes bem empregados surgirá o magnífico edifício da nossa perfeição.

O momento presente contém para cada um de nós a santidade. Deus depositou nele um tesouro inestimável. Se a alma o deixa escapar, ele está perdido para sempre."




Excerto adaptado do livro "A Boa Vontade",
 do Pe. José Schrijvers



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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Dos pecados que se devem evitar, suas raízes e consequências (Parte 4)










Frequentemente, os pecados capitais são mortais. Podem existir de uma maneira muito vulgar e baixa, como em muitas almas em pecado mortal, ou bem podem também existir, nota São João da Cruz, em uma alma em estado de graça, como outros tantos desvios da vida espiritual. Por isso se fala às vezes da soberba espiritual, da gula espiritual, da sensualidade e da preguiça espiritual.

A soberba espiritual inclina, por exemplo, a fugir daqueles que nos dirigem reprimendas, ainda quando tenham autoridade para isso e no-las dirijam justamente; também pode levar-nos a guardar-lhes certo rancor em nosso coração.

Quanto à gula espiritual, poderia fazer-nos desejar consolos sensíveis na piedade, até o ponto de buscarmos nela mais a nós mesmos que a Deus. É o orgulho espiritual a origem do falso misticismo.

Felizmente, diferentemente das virtudes, estes vícios não são conexos, ou seja, pode-se possuir uns sem os outros, e muitos são até contrários entre si: assim, não é possível ser avaro e pródigo ao mesmo tempo.

A enumeração de todos estes tristes frutos do exagerado amor de si deve levar-nos a um sério exame de consciência e nos ensina, ademais, que o terreno da mortificação é muito extenso, se quisermos viver uma vida cristã profunda.





Excerto do livro "As três idades da vida interior"
do padre Reginald Garrigou-Lagrange
(Grifos nossos) 







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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

AS VIRTUDES DE NOSSA SENHORA - Parte 7








VII. SUA POBREZA


Exorta  o  Senhor  a  quantos  o  querem  seguir:  “Se  queres  ser  perfeito,  vai,  vende  o  que  tens  e  dá-o  aos pobres”(MT,1921). Maria, sua mais perfeita discípula, também lhe quis seguir o conselho.

Com a  a  herança  de  seus  pais,  teria  ela  podido  viver  folgadamente,  como  prova  S.  Canísio.  Preferiu,  no entanto, ser pobre, muito pouco reservando para si e o mais distribuindo em esmolas no templo e aos pobres.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sobre o Namoro Católico - Parte 7: O NAMORO EM SEU COMEÇO





COMO PRINCIPIA O NAMORO


O namoro começa ordinariamente pelo ouvido ou pelo olhar. O primeiro surge quando alguém se refere sobre as qualidades de um indivíduo. O ouvinte começa a alimentar uma esperança de um futuro namoro. Muitas vezes, comunicam-se por correspondência, escrevendo um ao outro cartas e mais cartas. Ao fim chegarão a algum resultado ou se cansam de escrever e tudo fracassa.

O namoro pelo olhar é muito comum. Começa-se quando os dois se encontram em festas, na rua, no cinema, nos clubes, etc... e depois de um olhar de afeto nasce uma simpatia que nos conduz ao começo de um namoro.


Dois Quadros do Namoro


Achamos oportuno expor aos jovens, dois interessantes quadros sobre o começo do na moro; um perigoso, que devem evitar e outro razoável que, deve ser uma boa norma para conseguir a segurança do bem-estar futuro.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Que é nossa vida?











“Que é nossa vida?

Assemelha-se a um tênue vapor que o ar dispersa e desaparece completamente.

Todos sabemos que temos de morrer. Muitos, porém, se  iludem,  imaginando  a  morte  tão  afastada  que  jamais houvesse de chegar.

Jó, entretanto, nos adverte, que a vida humana é brevíssima: “O homem, vivendo breve tempo, brota como flor e murcha” (Jó 14,1-2). Foi esta mesma verdade que Isaías anunciou por ordem do Senhor. “Clama — disse-lhe — que toda a carne é erva... verdadeira erva é o povo; seca a erva, e cai a flor” (Is  40,6-8).

A  vida  humana  é,  pois, semelhante à de uma planta. Chega a morte, seca a erva; acaba a vida e murcha, cai a flor das grandezas e dos bens terrenos.

A morte corre ao nosso encontro mais rápido que um  corredor.  E  nós,  a  cada instante, corremos para ela (Jo 9,25).

A cada passo, a cada respiração chegamos mais perto da morte. “Este momento em que escrevo — disse São Jerônimo — faz-me caminhar para a morte.”

“Todos temos de morrer, e nós deslizamos como a água sobre a terra, a qual não volta para trás” (2Sm 14,14). Vê como corre o regato para o  mar;  suas  águas  não  retrocedem;  assim,  meu  irmão,  passam  teus  dias  e cada  vez  mais  te  acercas da morte.

Prazeres, divertimentos, faustos, lisonjas e honras, tudo passa. E o que fica? “Só me resta o sepulcro” (Jó,  17,1).  Seremos  lançados  numa  cova  e, ali, entregues à podridão, privados de tudo.

No transe da morte, a lembrança de todos os gozos que em vida  desfrutamos  e  bem  assim das  honras  adquiridas só servirá para aumentar nossa mágoa e nossa desconfiança de obter a salvação eterna.

Dentro em breve,  o  pobre  mundano  terá que  dizer:  minha  casa, meus jardins, esses móveis preciosos, esses quadros raríssimos, aqueles  vestuários  já  não  serão  para mim! “Só me resta o sepulcro”.

Ah!  com  que  dor  profunda  há  de  olhar  para  os bens terrestres aquele que os amou apaixonadamente!

Mas essa mágoa já não valerá senão para aumentar o perigo em que se acha a salvação.

A experiência nos tem provado que tais pessoas, apegadas ao mundo, mesmo no leito da morte, só querem que se lhes  fale  de  sua  enfermidade,  dos  médicos  que  se possam consultar, dos remédios que os aliviem. Mas, logo que se trata da alma, enfadam-se e pedem descansar, porque lhes dói a cabeça e não podem ouvir conversação.

Se, por acaso, respondem, é confusamente e sem saberem o que dizem. Muitas vezes, o confessor lhes dá a absolvição, não porque os acha bem preparados, mas porque já não há tempo a perder.

Assim  costumam  morrer  aqueles  que  pensam pouco na morte. (...)”



Excerto do livro “Preparação para a morte”
de Santo Afonso Maria de Ligório

Link para download do livro completo: aqui






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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Dos pecados que se devem evitar, suas raízes e consequências. Parte 3







A prática generosa da mortificação dispõe a alma para outra purificação mais profunda que Deus mesmo realiza, com o fim de destruir completamente os germes de morte que ainda subsistam em nossa sensibilidade e faculdades superiores.

Mas não basta considerar as raízes dos sete pecados capitais; é preciso analisar suas consequências.

Como consequências do pecado se entendem geralmente as más inclinações que os pecados deixam em nosso temperamento, mesmo depois de apagados pela absolvição.

Entretanto, também pode entender-se como consequências dos pecados capitais os demais pecados que têm sua origem neles.

Os pecados capitais assim se chamam porque são um como princípio de muitos outros; temos, em primeiro, inclinação para eles e depois, por meio deles, para outras faltas às vezes mais graves.

É dessa forma que a vanglória gera desobediência, jactância, hipocrisia, disputas, discórdia, afã de novidades, pertinácia.

A preguiça espiritual conduz ao desgosto das coisas espirituais e do trabalho de santificação, em razão do esforço que exige, engendrando a malícia, o rancor ou a amargura contra o próximo, a pusilanimidade ante o dever, o desalento, a cegueira espiritual, o esquecimento dos preceitos, a busca do proibido.

Igualmente, a inveja ou desagrado voluntário do bem alheio, bem que temos como mal nosso, engendra o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria do mal alheio e a tristeza por seus triunfos.

Por sua vez, a gula e a sensualidade geram outros vícios e podem conduzir à cegueira espiritual, ao endurecimento do coração, ao apego à vida presente até à perda da esperança da vida eterna, ao amor de si mesmo até ao ódio de Deus e à impenitência final.





Excerto do livro "As três idades da vida interior"
do padre Reginald Garrigou-Lagrange
(Grifos nossos)




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Leia também:






 
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

QUARESMA 2017 - Recapitulando posts









Recapitulando:


  1. Algumas Instruções sobre a Quaresma http://judamore.blogspot.com.br/2016/02/algumas-instrucoes-sobre-quaresma.html  
  2. Para a Santificação da Quaresma http://judamore.blogspot.com.br/2016/02/para-santificacao-da-quaresma.html. Ou aqui: http://farfalline.blogspot.com.br/2016/02/sugestoes-do-rev-pe-cardozo-para-quaresma.html 
  3. (Uma) Ajudinha para a sua Quaresma - http://farfalline.blogspot.com.br/2013/02/uma-ajudinha-para-sua-quaresma.html
  4. Calendário Permanente de Penitências para a Quaresma: http://farfalline.blogspot.com.br/2012/02/quaresma-2012-calendario-permanente-de.html
  5. (O) Ciclo da Páscoa - http://farfalline.blogspot.com.br/2011/03/ciclo-da-pascoa.html.  
  6. (Aos) Domingos não se faz penitência - http://farfalline.blogspot.com.br/2017/01/aos-domingos-nao-se-faz-penitencia.html - NOVO
  7. Fioretti - Ato Devocional - http://farfalline.blogspot.com.br/2017/01/fioretti-ato-devocional.html NOVO
  8. Preparando a Páscoa - http://farfalline.blogspot.com.br/2014/01/preparando-pascoa-2014.html. Em espanhol: http://farfalline.blogspot.com.br/2014/01/preparando-la-pascua-2014.html
  9. Quando começa e quando acaba a Quaresma? - http://farfalline.blogspot.com.br/2014/02/quando-comeca-quaresma-e-quando-acaba.html
  10. Quaresma, tempo de preparação: http://farfalline.blogspot.com.br/2014/02/tempo-de-preparacao.html. (incompleto). 
  11. Receita para as sextas-feiras (abstinência): http://farfalline.blogspot.com.br/2011/12/receita-para-sexta-feira.html.
  12. Sobre Quaresma, Jejum, Abstinência & Têmporas: http://farfalline.blogspot.com/2015/02/sobre-quaresma-jejum-abstinencia-temporas.html   
  13. Instruções sobre a Quaresma: http://farfalline.blogspot.com.br/2015/02/instrucao-sobre-quaresma.html.





 
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